A prova disso foi quando esse fenômeno dormiu, feito princesa sem hora pra despertar de um sono interminável. Após abrir os olhos pro mundo, o mesmo parecia tempestade, ardido feito pimenta. Tocava-me com um poder desconhecido, levando pra dentro de mim entre minhas veias e aqueles lugares oco que temos no corpo a fúria de uma tempestade. De la pra ca, pegamos uma pista, em volta de nos a escuridão engolia cada quilometro que ela passava, não ousei olhar pra trás. Era como se o fim do mundo corresse dez milésimos a menos que ela. A pista se tornava trilha, perdendo os espaços em volta, trazendo consigo a chuva terminavel. Não chovia tanto, mas era como se cada gota fosse um acido corroendo cada momento bom e infinito que antes era saudade. E então aquela pequena, tocou seu rosto limpando cada fileira de acido que compunha sua face, acalmando consigo o tempo o mundo e qualquer vida inigualável a dela.
Era como se cada ser alem de mim sentisse o cansaço e limite tomar conta dela. Eu senti o fim próximo, eu realmente senti que há muito que fazer além de amá-la infinitamente.