segunda-feira, 31 de outubro de 2011

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Creio que esse ano, já se esgotou de mim a vontade de lavar a cara com minha própria água, essa água quente que brota no meu peito quando ele diminui de tamanho e se restringi em uma situação.
Já derreti muito suor pelo corpo, cada fila levando consigo esse estrago de desespero, até cada fila se juntar se transformando em uma gota, capaz de ter sua própria vida fora da minha pele quente de emoções dilacerada. Criando vida no meio do ar se esborrachando no chão rachado que meus pés tocam sempre que caio criando forças para levantar, não sei de onde. Foi o ano da gloria, da angustia. Foi o ano que soltei o certo e me entreguei num salto sem volta, sem saber quantos metros estaria eu da felicidade, eu fui. Eu precisava, era a hora de viver o duvidoso. Foram derrotas, foi sorrisos de tantos lugares de tantas raças. A brutalidade das situações, a transformação de um quarto para o outro foi de milésimos.
Acredite, eu pelo menos acredito. O começo de mais um ano, está se arrastando em direção a minha porta, entregando a mim mais uma caixa de surpresas, levando até mim, a opção de vencer ou de perder. Depende de mim.
O amor é a situação mais complicada do meu ano, talvez do meu contexto até pra minha vida, deixa! Eu não ligo, ele vem quando quiser, há amor de varias formas, o que importa, é você amar. Qualquer coisa, se não houver o ser... Eu desenho, colo na parede onde avistarei a primeira luz, digo bom dia. Conto meus segredos. Depois disso, se o mesmo amor me tocar, porque ainda há amor nesse finalzinho de ano, eu prendo esse ser na minha alma, tatuo no meu coração. Espero eu, que me faça andar de mãos dadas até quando a vida cansar, parar de bater, me transformando em pó, reluzindo no ar meu cheiro para aqueles que deixei para trás.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Enfiei minha cabeça novamente pra dentro do meu coração, e perguntei:
- Acredita ou aposta?
- Acreditar eu não acredito não, apostar é pouca coisa. Mas já que vai acontecer, porque não insistir? Prometo me guardar bem. A frieza do toque já me embalou.
(...)
Depois disso, o arrepio frenético tomou conta de mim.  

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Espera sem volta

Estou ouvindo um barulho que fazia tanto tempo que não ouvia. Além de ouvir gota por gota se despedaçar na ladeira de casa, escuto bem baixinho o ar da minha calmaria. Foram meses de angustia, dias de apreensão, medo... Foram dias que não desejo nem pra inimigo desconhecidos que tenho por ai. Chorei mais do que tempestade na sua exata estação. Aprendi a rezar sozinha, rasguei meus joelhos por esperar.
Escuridão, solidão, rugidos sem dono, desespero sem nome, dores sem limites. Aparentei ter uns trinta anos a mais, não pela falta de rir, nem a falta de me arrumar, mas a falta de reconhecer seu espaço, seu coração, suas cores e sabores prediletos. Sentia a sensação que cada dia de espera, uma parte de mim se envelhecia feito uma carta sem valor guardada no mais fundo baú. Havia dias que o desespero e o medo me arrastavam pelas pernas, me levando ou num sono sem volta ou numa insônia sem fim.
Eu queria mesmo era que os dias só passassem independente se meu eu, estava perdido por ai... Aquela época eu não me importava com a beleza que o cara lá de cima me concedeu, nada era mais importante que uma espera sem volta.
Um copo a mais de café pela manha. Nem ele era forte o bastante para controlar minha vontade de sonhar. Era só o que tinha nas mãos... Meu cabelo, já não conhecia o sol, meu corpo não conhecia a batida que vibrava meu quadril, minhas mãos eram poucas para qualquer movimento. Eu já não enxergava mais, além do calendário, claro. A carência era brutal, a força de um carinho ameaçava a se desenhar na minha face, mas nada disso era mais importante que uma volta. Eu fui tão sínica e falta com as pessoas que raramente convivi durante esse tempo, que para elas concerteza, eu vivia bem, comia bem, ria e olhava para pernas maravilhosas que rodopiava quase sempre enfrente aos meus olhos e, como sempre, o que eu queria era sentir uma espera... Ainda bem que antes dessa coisa toda, eu encontrei a Melhor amiga, conheci a melhor Família, a melhor Mãe, o melhor Pai! A melhor Irma, o melhor Irmão, os melhores Sobrinhos. Até conheci um Amor verdadeiro. Ainda bem que tive um grupo de Amigos loucos, felizes e verdadeiros!  Enquanto eu vivia nessa espera, nessa angustia que realmente não precisava ter vivido, cada um deles, me puxava de volta à luz. Hoje eu nasci de novo, agradeço por ter esperado tanto por algo que nunca voltará, não pra mim. Conheci uma dor extraordinariamente forte, mas depois disso, depois desse engano todo, estou vivendo para mim. Vou limpar cada sujeira que minha alma ainda tem.
É minha vez de crescer, viver o que perdi e amadurecer a cada vez que essa lembrança me perseguir, achando que é dona de mim. Deixe que venha. Com tudo isso até aprendi que o desprezo é uma forma de crescer. Aprendi principalmente, que qualquer amor em vez de aumentado a qualquer situação de perigo, ele é diminuído como se tudo fosse... Um nada!
É minha vez agora! E venha o que vier da minha alma e do meu coração, eu não troco por mais nenhuma espera.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Doce começo

Vem aqui, caminhe mais um pouco, escute o soar da minha voz mesmo estando metros longe... Não precisa correr, temos a escuridão como refúgio e as estrelas pra nos guiar, nesse mato que estamos. Não precisa dizer quase nada, deixe que seus lábios ao tocar os meus digam por nós. Era o que queríamos não é? Era o que qualquer dádiva pura queria ver, essa energia se misturar. Antes, eu tentei sugar seu cheiro pra mim, transformá-lo no meu ar, fazê-lo ser a química mais dependente pro meu corpo. Dez metros era o que havia entre mim e você. As arvores dançavam como se fosse um espetáculo do milênio, o vento rangia nas folhas, forte, como se nossa vontade atingisse até a ponta do galho mais sensível. Mais cinco metros, eu já te ouvia como se fosse música pros meus ouvidos, como se fosse liberdade pros meus atos. Dobrei cada partícula do meu cadarço afim de esconde-lo do chão cinza que estendia o meu corpo e o dela, olhei mais uma vez pro céu, a lua serena, branca feita um corpo de noiva, assistia lá do alto cada milésimo de segundo a aproximação de duas almas. Levantei meu corpo pro alto, olhei pra frente, senti o pulsar do sangue correr alem do normal, o vento se responsabilizava pro calor não tomar conta de mim, e por fim, a ponta dos meus dedos tocou algum lugar de você. Travei cada piscada que meus olhos dariam se ali fosse qualquer tipo de ocasião, se fosse qualquer tipo de alma. A vontade de por pra fora foi maior, revivi cada centímetro... O vento acalmou, reuniu as folhas numa posição exata de perfeição natural. O tempo concerteza congelou seus ponteiros e com isso, tudo se fez parar, só pra ouvir o roçar das cordas vocais que vibrava naquele pescoço com cheiro de mel. E todo ser da noite, toda forma de existência de qualquer habitat se fez calar ao ouvir se pronunciar a voz, esculpida pelo fino tecido avermelhado que protegia seus lábios de qualquer dor. Era bom sentir que as horas estavam ao nosso lado. Como tudo em você me fazia falta. Foi noite de especulações, uma dose e outra, uma forma de ouvir responder escutar, numa forma de perfeição. Vinha-me a sensação que qualquer palavra, risos movimento olhares já foram um só, como se tudo fosse uma obra de tintas sem rumo de traços. Como se essa obra nunca foi separada, como dois rios que se deslocava na mesma proporção de centímetros, profundidade e beleza rara. A fome, ansiedade, adrenalina. Além de tudo, tudo foi muito mais além... Cada som que seu peito pronunciava era uma surpresa, cada delírio era um segredo, preso e afogado num precipício proibido. Mas ali, tudo estava ao nosso alcance, até a dor de arriscar a ser mais que uma noite era dita pelo seu olhar. Eu descobri seus passos, sua forma de se comportar, eu descobri seu gosto, seu cheiro mais intenso que guardava dentro de si. Afetei sua alma em cada contorno de arrepios que se alinhava no seu corpo como se fosse o último suspiro insaciável. Te carreguei no meu peito, depois que o tempo se fez permitir a trazer o tempo a nossa realidade. Ela adormeceu feito desenho que os olhos não medem a embriagues diante de uma peça infinita e imortal. E então, ela descansou, acalmou seu coração, a adrenalina se manifestava quieta ao correr sonolenta por dentro daquele corpo, que não havia movimento, não havia dor... Eu adormeci, achando que o fim de um sonho estava por vir quando meus olhos abrir, mas não. Ela vive aqui, mas acima de tudo, eu vivo por ela.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Turbilhão

Ousadia, segundos, escuridão, loucura...
Cada passo meu conduzido naquela pista afogada em seres que ali, já não era mais seres normais. Não me importo. Olhares, verdades, conseqüência e por fim o desejo. Ali, bem ali, relei no corpo que revesti sua pele lhe puxei sem me preocupar com a multidão de avassaladores que se espremiam um contra o outro, a procura da melhor sensação de cada segundo sugado pela batida. Não me contive, era fome de sugar, sentir, viver... Era força demais pra duas que se compunha em uma. Segredos, intimidade, verdade alheia de vontades. Quando me olhei, dentro dos seus olhos já era tarde, cada verso que desenhava no meu punho roçando minhas mãos a escrever ou senão a te cantar nos ouvidos... Eu já não era um ser normal, eu já não era uma pessoa comum. Adrenalina, batimentos a fim de estourar qualquer tipo de tempo em qualquer cronometro. Mas eu te queria tão bem mais, queria ouvir cada som do seu extinto, da sua perda de memória. Juízo morto, o ego já não era mais forte contra nós. Sim, era turbilhão de sentimento, turbilhão de pecados... Era a cura minha daquele final de noite e minha paz pro começo do meu dia. Nada mais nos rompera depois daquela destruição de encaixo, é, aquilo tudo já não era normal até que algo nos fizesse acordar... A dor da saudade.  

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não foram bem só alguns meses, nem mesmo alguns beijos.
Não foi bem só dor, nem mesmo só lagrimas.
Houve, amor.
Houve força de sentimento,
Conquista de pensamento
Acredite, existi sim lembranças suas em mim.
Alias, houve mais que isso...
Houve momentos vivos!
O tempo passou,
Nossa historia teve caminhos alternados
Teve bocas com gosto diferentes da nossa junta.
Conduzi meus passos em corpos sem ser o teu
Deparei com situações que me fez lembrar-se de você.
(...)
Depois de ter caminhado olhando pro céu escuro de fora do vidro, estralando um som que nem minha voz existia no ar... Eu olhava pra fora, e contava cada segundo que um quilômetro fazia num pedaço da minha saudade. Cada pedaço de chão revestido de asfalto era um passo a mais pra rever seus olhos, pra sentir seu cheiro... Ali então, rolei meus dedos no celular, era a única ligação que tínhamos até aquele momento, sua voz estava fina, confusa e tímida. Então foi o momento de rolar pra fora da rua, sentir o gosto que o ar tinha naquele pedaço que era só seu, que eu revi sua alma caminhando... Vieram tantas coisas dentro do meu ser, vieram tantos beijos escondidos espremidos naquele pedaço de esquina. Você estava linda, estava mais mulher, mais iluminada. Seus olhos se empedraram quando me viu, eu sei. O que mais queria ali, era seu abraço, tocar no seu cabelo como antes, esquecer que o tempo passou, que você cresceu e eu cresci, queria só você ali, grudada com o meu peito que tanto você deitou... Dali em diante, foi inocente, foi puro, seu sorriso fez abri os meus, e minhas mãos queria encontrar a sua, num movimento tão natural. Sei que nossos passos foram idênticos aos de meses atrás, relei na sua cintura, te fiz sentir minha como te fiz sentir por três meses infinitos. Nada foi evitado aquela noite, alias, aquele momento de trinta segundos, fizemos tudo que queríamos, andamos juntas como aquele primeiro dia, toquei sua cintura como a primeira demonstração de carinho, relei no seu cabelo cor de mel que me fez tanto viajar por cada fio... Então, logo ali, naquele segundo de paz seus lábios tocaram os meus e nossos olhos fizeram o duelo de pacto eterno. ‘“Nada nem ninguém vão mudar cada segundo daquele dia, acredite, tudo que é verdadeiro fica e você ficou.”

Verão

É primavera, arde a alma só de imaginar o inicio do verão. Eu, concerteza irei estar aqui, inclinando meu pescoço pra fora da janela imaginando todos os risos que meu passado carrega, se for lembrar-se de algo bom deixo meus pensamentos andarem por ai em linha contrária. Esse sol, essa força de calor que vibra e queima em cada pele de um ser feliz, me faz crer que nada mais preciso que minha felicidade inteira. Pode ser que hoje, ela esteja sem um braço, meio que pela metade. Mas não desisto, hoje é só primavera, cada força que terei se iniciará por mim mesma. Vou rir, vou gargalhar até expor meus joelhos na ladeira, vou deixar minha barriga rígida e com uma dor infernal, pois se for por algo bom, deixo até meu espaço dos olhos escorrerem uma lágrima de felicidade. É hora de contar os dias pra estação dos risos nos fazer de volta crianças.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Porta de vidro, trinta e cinco degraus que descemos sem precisar correr com o corri mão nos dedos, eu olhava era pra você, atrás de mim... Enquanto você se despia no vento levando com ele seu perfume de natureza pura. Dois metros de chão liso, foram dois metros de beijos, foram dois metros que degustei de você com o olhar, depois mais trinta degraus, acompanhada agora de você do meu lado, agitada, compreensiva, ofuscada de alegria. Quarto trinta e dois.
- Trouxe a chave? Você sempre se esquecendo de tudo, e eu sempre gravando tudo de você em mim.
- Você trouxe, se quiser te ajudo...
Dali então suas mãos carregava a chave rumo a porta, em silêncio, claro tinha seres ali. O quarto, cheio de sensação nova, palavras pronunciadas nas risadas, você sempre solta, e eu sempre desenhando seus passos dentro de mim. Sim, foi uma cama pra quatro. Ah, eu nunca ouvi tanta bobeira, eu nunca fui tão fundo na sensação de querer alguém. Como você me fazia bem minha linda, como eu queria que aquela noite, não fosse embora tão rápido como estava indo. Lembro como se fosse a noite passada que só pensei em você, dos seus tombos em cima da cama, é, você me faz tão bem. Amamos-nos tanto aquela noite, nos amamos tanto quando o dia voltou pra pronunciar que nem no dia claro, nos saparíamos. Foi o flash da câmera, foi a lente dela que gravou aquele dia, foi suas manias, vontades e intimidade que me fez gravar que é você e ninguém mais. Foram esses dias que brincamos, rimos, que nos fez amar ardentemente. Descobri seus passos na pista, sua loucura quando se desenhava pra fora de você o ciúme infernal de tudo que chegava a mim, descobri cada milímetro de você e você de mim, descobri até como você corre no meio de ruas em plena cinco e pouco da manha, descobri seus medos, descobri que com você, nada me fazia crer que algo vai nos separar. Nem a distancia. Tenho minha vida toda pra descobrir o quanto você é especial assim pra mim.

- Nem eu e nem você, pode mudar o que já foi traçado!

domingo, 25 de setembro de 2011

Paz

Eu acredito sempre, num novo dia, em uma nova dor que me faça crescer e se fortalecer. Sempre acredito que nada nem a palavra é verdadeira. Foi o dia em que tudo era real e fantasioso, foi-se o dia que tudo era saudável e a palavra era sagrada. Hoje, eu cresci, amei tantas que nem sei mais qual era a sensação de uma pra outra. Desisti da minha própria existência por uns amores, soube lutar sem cobrar forças de mim mesma. Foi-se o tempo pra mim quando a dor era nevitavel, que tudo seria forte mais que tudo e todos, até de mim esqueci.
Hoje apesar de tudo, apesar de viver amando como se fosse só por paixão, carinho, pele e sexo. Sei bem que muitas caíram de joelhos, sei que fui o mundo pra alguém, pra algumas... Sei que vivo na mente no coração e no passado que não morre, na vida de muitas. Sei que serei lembrada fortemente, só pelo fato deu ter ensinado a ser mulher, a ter ensinado a enfrentar o que não pode ser dito no meio dessa multidão. Agora, mesmo pros meros olhares de pessoas que só vêem o que os olhos enxergam, eu não vivo sozinha, não vivo também, ensinando menina a ser mulher com idade favorecida a ser adulta, hoje, posso olhar pra dentro do meu ser, posso amar minha alma que nunca realmente foi tocada, ela não. Hoje, sei onde é o ponto de dor em mim, sei onde vive cada partícula do meu coração, e nada nesse mundo é melhor do que viver por você mesma... Hoje é isso. Alias, hoje já posso olhar pra uma pessoa e dizer: Ela é independente de seus atos, forma de pensar e principalmente sabe que homem e mulher não é a mesma coisa. Agora, eu posso acalmar minhas feições, conversar sempre com o meu coração. Hoje, controlo até meus medos, foi bom você estar ai bem longe de mim amor, está sendo bom dormir sozinha, escovar meus dentes sozinha, enxugar minhas lágrimas sozinha. Meu destino não está nessas terras tropicais. Ou está, mas agora eu sei até o som da voz do meu coração, que hoje grita, nós estamos conseguindo matar a dor sem ajuda de qualquer abraço intrometido. Vivo intensamente por mim. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Você pode não me querer mais, não querer conversar, muito menos demonstrar seu peito batendo. Pode apagar todas as luzes da casa pra quando eu chegar meus olhos não sentir a moldura que é sua alma. Você pode trocar de perfume, quebrar todas aquelas essências que vivemos juntas em 4 paredes. Você pode demonstrar desprezo, orgulho magoa e medo, eu entendo. Não lhe culpo. Você pode querer correr pra qualquer lado menos o meu. Pode querer se esconder dos meus beijos, das minhas palavras e principalmente do meu amor. Pode largar tudo, voar contra o vento que te trás de volta pra mim. Você pode! Mas eu sei, que seu amor, alias nosso amor é maior, que qualquer dádiva, qualquer sentimento ruim que possa nos fazer sentir em momentos. Eu sei que essa coisa que cresce dentro de você e de mim sem controle é mais pesado que qualquer dor e perda. Eu sei que você não vive sem meu olhar, não esquece meu toque e muito menos deixa voar nessa planície que é o mundo todos os momentos que vivemos juntas. Eu sei que você depende de mim, como eu, dependo desesperadamente de você. Mas eu já sei, já me rendi. Talvez você ainda não, mas eu vivo dentro de você e você em mim. E nem você nem qualquer dor lastimável fará mudar o que bate forte dentro de você! Ajoelhe e reze, porque o amor escolheu eu e você no meio dessa multidão toda. Você é minha. Eu te amo.

Índia dos olhos pretos
Fonte dos meus segredos
Desejada secretamente
Pelo meu coração e desejos.

Sonho escuro de pura luz inocente
Sendo a luz mais brusca do meu universo
Vem pra me visitar...
Cegar meus olhos com suas faíscas
Até minha alma se falecer nos seus atos.

Arde no chão dos meus olhos
A força da sua energia
Morrendo no meu peito
Aquilo que não foi dito e vivido
Sendo você a dor mais sensata de sentir
A dor mais prazerosa e inocente.

Diga-me seu sonho,
Diga-me quanto vale seu coração
Que andarei no mar trazendo com ele
Qualquer flor de qualquer cultura e mundo.

Só me desfaz e me deixe correr,
Naqueles trilhos que foi nosso um dia
Deixa-me procurar o que já foi dito
O que já toquei e senti.

Deixe-me carregar seu pudor  
Deixa-me matar sua dor
Se desfaça de sua imaginação
Que trarei comigo aquilo que é realidade...
A realidade de amar, sem precisar ser nada real.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Danielli

Sabe quando a garganta seca perde a sensibilidade e a habilidade de cuspir palavras ao vento? É, a minha anda fazendo isso quando o assunto é sobre, Danielli Ferreira.



Desejaria aquele mundo ali, ali no fundo de uma sala ou então dentro de uma barraca de pano, cabendo apenas meu ser... Posso entrar nua, sem panos para afetar e ocupar meu ar e meu momento. Acho melhor eu entrar numa sala de espelhos, espelhos redondos, achatados, pequenos, grandes, inclinados... Quero olhar meu dom do horizonte de meus pés até o fim do meu ser... Nem sei qual som minha voz tem muito menos a cor verdadeira de meus olhos. Não sei a dança que meu quadril faz em cada passo, alias, qual passo eu segui? É, essa garota eu não conheço, pode perguntar da Maria, da Fernanda, da Carolina, de qualquer nome que rima com qualquer parodia ou melodia. Eu te direi e desenharei cada estátua de forma perfeita e singela. Agora Danielli, preciso realmente aprender a conquistá-la, fazê-la sentir desejo, amor e rancor. Preciso que ela saiba o que um amor por si mesmo pode fazer. Como se fosse um anjo, como se fosse a pessoa mais justa ou injusta que já conheci, sei que ela adora se doar, pra não pode ver alguém ficar, ali perdido num ar sem feições e sem motivos pra respirar. Sei que ela é toda complicada, claro é mulher. Alias, é criança, pivete, adolescente, adulta e idosa... Iluminada, isso ela é. Amor, eu irei á sua busca, passarei por todos os obstáculos e fronteiras, mais de mim, você poderá deitar no meu peito, poderá brincar de espuma no chão ou senão de castelos de terra. Poderá me beijar intensamente, sem ter medo deu ir embora, serei seu porto seguro, minha Danielli. Serei aquilo que ninguém foi pra ti. Será como há quatro anos atrás, antes de você me esquecer pra abrir seu coração pra qualquer nome só pra rimar... Só pro seu coração ter musica de ninar. Mas desde aquele dia, minha menina, estive aqui, andando lado a lado, quando você persistia em puxar definitivamente a luz do céu, quem te deitou num sono limitado fui eu. Eu te amo mais que tudo e mais que todos! Eis o sol da minha vida, a verdadeira essência dos meus sonhos. Você é a calma dos meus dias perturbados, a diva mais repleta de amor e carinho. Sim, eu sei. Mas agora, ninguém te fará mal, porque eu voltei pra te buscar, nosso mundo não mudou nada desde que você se foi. Volte aqui pro fundo de sua alma, seremos um casal mais sereno e verdadeiro. Eu te amo, minha Danielli Ferreira.

Quer saber? Eu vou embora também, lá pro sul do meu coração. Caminhar entre as cordilheiras, saltar sob cada cicatriz que houver no meu caminho, burrice seria a minha se eu quisesse sentir de novo uma dor. Quero fugir também com um coração de concreto dentro de mim... Quero enfiar minha cabeça no meu travesseiro e mentir pro meu coração que é o seu. (I. G)
Agora me busque lá na profecia, interfira no meu ego e depois desabroche dentro do meu ser a confiança lastimável para que eu viva serena com a companhia da lua. Seja meu duelo mais desastroso do meu fim. Quer ser também minha salvação? Agradeceria intensamente por essa façanha.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"Mulher é mesmo interessante, mesmo brava é linda, mesmo alegre, chora, mesmo tímida, comemora, mesmo apaixonada, ignora, mesmo frágil é poderosa!"

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Hoje seria um bom dia pra escrever, mais to mais perdida que qualquer coisa que exista nesse mundo. Sim, eu também tenho dias dificeis. Eu também tenho dores, nem vergonha pra dizer essas coisas eu não sei ter. Só nao é necessário explicar o porque dessa escuridão toda... Não é necessário lembrar de... algo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Queria você ou não, queria eu ou não.

Se você realmente soubesse me definir, especularia cada palavra obscura do meu contexto com outra forma de definição e direção. Se realmente, soubesse me por pra dentro do seu abraço, entenderia a imperfeição que traça meu coração. A escuridão sempre foi nossa aliada, até nos dias de pesadelo e pertubação. Quantas vezes a escuridão me acompanhava na direção de um copo d'agua . . . Espere o proximo e viverá de acordo.
(...)

Ser humano tem uma certa burrice escondida no seu, em querer ser mais forte que as lembranças ...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

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Como é bom acordar, sentir o calor do sol, depois vê todos aqueles raios dormindo no horizonte e depois sentir o frio da noite enquanto as estrelas estão ali, sempre prontas pra harmonizar qualquer tipo de situação!
Ainda bem, que tudo cresce, aumenta, envelhece... Ainda bem que tudo é substituído, pode ser que seja por coisas menores sem muito valor, mas o que importa é que virão outros momentos, outros sonhos, outros anseios e objetivos. Ainda bem que dor é amenizada, a saudade um dia morre, pode ser que demore que não seja morta como queremos mais realmente nessa vida toda nada é concreto. Até a saudade cansa de esperar algo de bonito. Como é bom saber que nada é igual a nada, nem os raios do sol é do mesmo tamanho, nem um lado da boca é do mesmo tamanho da outra. Por isso acredite, qual for seu problema, ande para frente! Esqueça que você nasceu há anos atrás, o passado só te serve para comparações de experiências do presente, claro tudo nessa vida dói, até o ferrão da abelha, aquela coisa tão bonitinha! Mais esqueça a dor, esqueça que você foi ferido, machucado ou morto por dentro, levante sua cabeça, acalme seu coração e encare até aquilo que te faz bem e não te faz bem ao mesmo tempo. Tem muito disso hoje em dia, o povo não sabe mais optar um lado só. O que importa é que nem mesmo a mordida da cobra mais traiçoeira, a perda de um sonho, a derrota de algo que sabia que tanto venceria... Nem a perda de um amor mata, pode matar por uns dias ou anos, mais matar, matar de fazer seus pulmões não sentir o gosto do ar pela vida toda, não existe! A única coisa que pode te matar nesse percurso que é a vida nesse mundo que gira gira tanto, é você. Mais é claro, claro que você não vai, por que acima de tudo que tem vida no mundo, a única pessoa que merece o seu valor de verdade mesmo, é você mesmo. Então, não se cale para o mundo, se quiser vomite palavrão acaricie um cacto, estimule a alegria de um cão, estoure qualquer tipo de muro que vê na rua... Ou senão, deite na terra e grite. Mas depois, continua seu caminho, SEM OLHAR PARA TRÁS, apenas olhe para ver se você está mais envelhecido de corpo e experiências. Ah, e se você amar, rs se você amar... De seu suor, mostre sua habilidade em ser criativo e educado, mostre que é bem moderno com todo assunto, acaricie seus cabelos como se fossem fios de ouro, mesmo sendo cabelos pretos, tenha alma de criança... E depois, bem depois que você senti-la, coloque sua cabeça para dentro do seu coração e pergunte: - É ela? Se caso não for, seja verdadeiro. Mas se for, esqueça de você, seja humilde e carregue ela por todo percurso de seu caminho. Você já estará com a felicidade guardada no seu abraço.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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Com alguma tentativa de algo, descarrego aqui meu desabafo. Comigo agora está quaisquer tipo de falta. Falta daquilo que tive com amor, falta daquilo que tenho por amor. Eu sei que tudo realmente passa, até a morte é esquecida...
Até o amor vivido é esquecido. Mas eu sei que vai passar, a saudade um dia morre como um silencio mais profundo dentro de uma alma. Carrego agora também álcool em minhas veias, queira você ou não, não precisa interpretar. Aquela flor desabrochou fazendo de meu peito o jardim mais infinito de todas as cores. Transborda o ódio, cansaço da espera a revolta de saber que você perdeu a felicidade não por culpa sua, mas ai a felicidade volta feito fênix, se transbordando como riacho. Te quero pronunciando sede, desejo e dor... Dor de amar por demais. Sorriso quebrando o espetáculo de tesao cruel e, acalmando seus sentidos no meu. Quero-te confusa feito esse texto, quero-te com lágrima, para que entenda que toda calma de seu porto é sempre o recomeço do meu. E como sempre... Meu ultimo pensamento é seu.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

I.G

 Depois que a brisa beijar o vidro empoeirado da minha janela, já estaremos unidas mais uma vez, e então vou me encarregar de sentar ao seu redor, como se estivéssemos numa montanha desenhando a paisagem na memória. Irei te ensinar a escrever no ar, levando sua mão por baixo da minha. Escreveremos amor com todas as línguas que vive nos continentes. O mato será um dos admirados e protetor de nós, cada sorriso escancarado na sua face, será um motivo de festa no meu peito e então, as folhas se ajoelharão na terra úmida com a batida dos ventos. Ventos de norte e sul, trará seu cheiro pra dentro de mim como se fosse uma dádiva pros meus pulmões. Diante disso tudo, nesse pedaço de carne que é minha imaginação, estaremos deitadas, gritando silencio e ouvindo a dança pura ao nosso redor. Irei em busca da ponta de seus dedos querendo só eles, com toda a fidelidade de uma formiga tem pelo seus extintos. E quando eu roçar meus dedos com o seu, eu sei a direção que seus olhos irão descansar, será para os meus. Dali então, irei selar essa comunhão com um beijo, um beijo que juntará meu coração com o seu. Como o vento bateu na minha janela, ele vai embora, a procura da sua janela e com ele, terá algo de mais puro que carrego, algo que só você soube ter, algo que é só seu... Quando ele bater na sua janela, faça ele voltar pra mim trazendo com toda perfeição aquilo que faz seu sangue pulsar.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Caixa

   ... Vou guardar cada pedaço da minha saudade, dentro de uma caixa bem grande. Amarrar esse sentimento ligeiro e fazer consigo mesmo um laço. É o presente maior que você vai ter, o mais sincero e o mais importuno. Ele vai te gritar nos ouvidos cada dia que ele veio ao meu encontro. Acho que ele vai gostar do seu peito quente também, e se ele gostar, te fará sentir o que meu coração sentiu. Eai, eu já vou logo avisando, vai doer. A saudade é assim mesmo, acha que pode cair sentado diante de qualquer situação, e a minha saudade, ela anda rápida e forte. Desesperadora. Mas quando você voltar, vou lhe dar algo bem mais pesado, numa caixa singela. Nada de sentimento importuno. Faço questão de eu mesma abrir pra você. Vou desabutuar cada botão da minha camisa, e quando tiver nada em cima dessa pele quente minha, vou pegar sua mão e por do lado esquerdo do meu peito. Essa caixa ela vive pulando, mas hoje com você ai, ela bate o dobro. E quando esse corpo sentir o gosto do seu toque, ele vai saltar a procura do seu abraço dos seu cheiro das suas feições. E quando eu te dar essa caixa pequena que tanto bate na sua ausência, o meu corpo voltará a ter espaço nesse mundo e meu coração... A gente vê quando ele sentir o seu.

domingo, 14 de agosto de 2011

Enquanto meus dedos se comportava diante de um lápis velho,  as dimensões dos meus pensamentos estavam borbulhando, como um caldeirão. Já estava tarde, meu sono propôs a me deixar frente a frente a uma escuridão e umas vontades que não soube entender. Então saltei meu corpo pro ar, quando me vi, estava de pés no chão... Minha mente vagava como se fosse uma alma sem rumo no seu destino impiedoso. Debrucei meus braços naquela mesa de madeira e sentei sem saber mesmo se era aquilo que meu corpo pedia. Senti a vibração que percorria nos meus dedos e a sensação de descoberta nos meus olhos. Eu precisava rancar esses pensamentos infinitos do meu peito! Me esforcei o quanto pude, me sintonizei com as viagens que tanto minha memória fazia-me ter. Então, meu passado voltou, carregado de lembranças tão boas quanto ruins, e então, me certifiquei que ali estava só eu e eu, e deslizei meus dedos como se fosse teclas de piano. Todas aquelas rejeições e perdão nascia do meu consciente e morria naquele papel sem valor. Quando me vi, meu pensamento pulsava cada vez mais, com mais força e serenidade... Eu já sentia com toda a força do meu coração, que era hora de escrever como poeta ou vagabundo, porque quem estava dentro do meu ego agora, era ela.
Era como se não houvesse portal para os sonhos muito menos para o céu, era como se não houvesse arrependimentos nem medo. Ela causava uma mistura de sentimentos que quando me ousava descrever, era como se todos eles voltasse para dentro do meu peito. Era um refugio, um esconderijo... Sentia enquanto viajava em como iria deslizar meus dedos, que realmente ela era algo indescritível algo que não possa lastimar e moldar como um sentimento qualquer. Então, me dei conta, que aquela linda minha, pertencia pro meu coração, pra minha alma e todos esses momentos de inventor de historia de amor, era uma alma que vaga nos meus pensamentos ousando saber como aquela criatura rancou de mim qualquer medo e repulsa.”  Dali então, meu destino foi meu travesseiro, alias meu destino era ela.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Amanha vou estar aqui baby...
Com gosto de chocolate, azedo ou salgado
Espero que você me queira mais
Assim desfruto do meu próprio sabor
Despertando em mim, meu próprio valor.

Eu já estou aqui menina, esperando seu pedido
De penitencia ou de refugio,
Nada me importa, só o gosto meu, na sua saliva.
Desacredite de mim, desfaz do meu ego
E no fim, se prenderá em mim
Como daqueles cheiros sem fim.

Creio que seu fim e começo sou eu
É questão de apego e confiança.
Amanha, estarei dormindo no seu berço
E qualquer segundo, no meu lugar estará uma bela rosa de cetim
Clamando seu amor na minha ausência.
E em qualquer final de dia, minha ausência queimará no seu peito
Feito uma brasa que se desfaz até queimar seu senso inanimado.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sinto saudade do meu passado todo, lembrança boa, que vou carregar na minha costas, onde a melhor proteção é conservada do lado da frente...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Já pensou se tudo que te fizer doer seria cada tombo de discórdia?
Nossa, o mundo estaria destruindo a taaaaantos anos! Mas é, uma pétala caída em forma de dor, é dor. Tal falta tudo me faz.. Quão medo o futuro me desperta, e se tudo se perder em forma de granizos, e se tudo tomar forma de uma maneira que não conseguirei alcançar. Eu realmente vivo desprotegida, palavras de um sábio que caiu no meu terreno por um grande tempo. Independente, vivo sem ele hoje, e preciso viver em paz sem ninguém... Vou embora, e acreditar que não sou incompetente com a minha própria mudança e insegurança do dia a dia. São sou tão incompetente com o meu próprio coração!
Eu não vou mentir, sinto sua falta, mas a dor é maior...
Mais sabe mesmo o que eu queria hoje? Era esperar com toda paciência uma rosa brotar de um chão, esperar seu corpo crescer contra a chuva e o vento, aguardar seu cultivo de pétalas vermelhas, rosas ou brancas. Hoje eu queria andar por ai, esquecer que nesse mundo quem governa é o homem. Queria mesmo, era sentar num castelo de terra bem no alto de uma montanha, e ouvir o som do vento em cada árvore. Acordar sentindo os respingos da chuva na ponta do meu nariz me trazendo de volta para aquela paisagem infinita de beleza pura. Correr alem dos meus músculos possam agüentar, e pular sem medo num buraco de água do céu. Era isso que eu queria por hoje e nada mais.

sábado, 23 de julho de 2011

Olhos vendados, cheiro indiscutível de se proceder qualquer tentativa de definição.

Darei o céu, a piedade que o mundo necessita, darei a força de esperar uma década de um dia acabar, só para mais uma vez acontecer e bailar sob meu chão inseguro. Darei a fé que transborda meu peito, a fúria dos meus desejos, simplicidade do meu olhar quando contemplado aquele fim de começo. É. Sem nenhuma precisão de definição, minha vida cai de joelhos dobrados na esperança da doçura que só eu pude contemplar. É, minha vida desastrosa é ainda um mar de refúgios pro mundo. Não, para o mundo não, mas para aquele corpo que é um fim de começo pra mim. É a verdadeira essência.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Como minha vida pode ser assim, um recanto de inseguranças de perdição, como meu ser soma tudo de uma vez só, é dor, é sonho, é desejo, é saudade, é pobreza, é discórdia e no fim é amor. Ou não. Doeu a quem doeu, e em mim dói até hoje, como se fosse a dor de ontem, como se fosse a tempestade de um milênio antes. Dói no meu peito, por eu ter feito tanto, ou até demais, e só agora vejo sonhos eternos... E aquele passado maldito que me assombra quase sempre, me faz perde o delírio do sono, a vontade de cantar amor e porque não discórdia? Tudo se mistura como um carnaval carioca, todos dando as mãos numa grande festa e zuação, sonhos perdidos ou então reconstituídos, perda de memória depois de um beijo profundo um então o encontro de um amor escondido meio a multidão. Sinto as recompensas, seus desejos perdidos, as vitorias perdidas e com elas as derrotas desejadas. A noite é meu ferimento meu sentido oposto de quem sou, mais ele vive em mim como vive o dia reforçado de vitaminas e emoções. Sim! Eu sou assim, um dentro do outro e FIM! Falta humano pra entender profundamente profundo dentro de mim.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

São tantas emoções, tantos sentimentos, que meu coração torna pequeno.
Como doi, como machuca tudo aquilo, acho que meu peito perdeu a voz, de tanto que ele gritou para você parar. É inevitável nao doer.     (...)

sábado, 25 de junho de 2011

A gente nunca vai dá certo.

Me preocupo tanto, em todos seios, não seios de peitos, mais seios que carregam as almas, aquelas que se arde que viram pó, um dia. Penso no corpo, naquele que diz ter caminho, ou traços que matam... Talvez não, talvez fosse minha outra cabeça, meu outro jeito de mostrar quem sou. Mas hoje, hoje aquela fábula que carrega minha alma ou então algo que tenho dentro que não sei o que é, está falando mais alto, mais alto do que devia. Foi tanta tentativa pra esse amor viver, reviver, foram tantas mudanças, uma mais repentina que a outra que minha casca teve que resistir e MUDAR. Sim! Ela mudou, pro tom marrom da arvore mais carnívora pra arvore mais domesticada, aquela que quase ninguém ver por ser domesticada, mais ainda crê que será valorizada. Não creio que estou falando isso, sim, minha mente monstruosa grita, grita de terror, falta de consideração por ela mesmo, daí ela se manifesta, mostrando ego, ou o super ego, sei lá. Mas ela está aqui, mostrando porque o mundo é só uma fábula, uma rima, uma música, um sonho e o pior uma realidade. Sinto que o amor me feriu, porque esse amor sim não é pra mim, é inacreditável, invisível. Dei tanto a ele, perdi qualquer coisa, a dor suave de descansar, o sonho de querer lutar, a verdadeira vivência de um vinho lacrado em um só. Esse amor, me fez desacreditar, em qualquer ser vivo, em qualquer pobreza e riqueza. Sou viva, de alma e coração, dei até o que não me pertence, meu corpo, minha carne, e revivo cada segundo que é desacreditavel. Por mais que meu coração diz ser acreditável, ela já disse: A gente nunca vai dá certo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Não há tempo de lastimar

Se cada tempo, cada segundo fosse idênticos um ao outro, não existiram final, muito menos tempo pra se pensar no mal; Se cada memória fosse vazia como aquela que muitas destamparam, digamos que nem traço de luz poderia compreender, se cada vírgula fosse uma controversa, cada dia seria um verdadeiro inferno. Se tudo fosse perfeito, sem nada o que lastimar, nada o que lutar, nenhuma dor pra se sentir, a fartura da intolerância estaria grande, se tudo fosse, pequeno e frágil, aquele vento de pureza e bruta jamais arrancaria de nós o equilíbrio, em cima daquela ribanceira moldada por décadas e décadas pelas gotas sofridas de uma tempestade bruta, assim não existiria as ondas do mar, muito menos aquele olhar surpreso, por saber que aquele mundaréu de água é infinito. Se cada palavra não doesse, a perdão seria sem rumo, uma palavra a mais pra qualquer vocabulário. Se a dor de amar não fosse tão forte e doida, seriamos animais, alias, seriamos algo sem alma isso sim! Se tudo que acontecer de ruim, é uma forma de reclamar, de por defeito, porque ainda estamos aqui nessa loucura de fronteiras? É bom amar, sentir a dor roer cada pedaço do seu peito, é sinal que você, é luz para alguém.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

sábado, 11 de junho de 2011

Eu vou viver meu peso, desapegar do que tem corpo, e também do que é só peito... Vou arrancar qualquer obstáculo debaixo dos meus pés, e caminhar por mim mesma, relevar os problemas por uma pessoa só, admitir que não sou nada nem tudo... Só quero caminhar, esquecer qualquer tipo de semelhança com tudo, dormir e apagar da minha memória qualquer tipo de lugar, pessoa, instrumento e sentimento. Vou renegar qualquer duvida, brindar com uma taça de água ou do melhor vinho, a minha vida. Celebrar meus defeitos que ninguém suporta ver. Vou me merecer, pois ninguém sentiu o dom coçar nas mãos, vou acreditar só nos meus passos, olhar pro olho do meu coração e dizer: - É sem mim que você não vive. Passar meus dedos sujos de dor nas suas curvas macias, e deitá-lo no melhor colo, o único que o faz aceitar, suas ondas, suas vontades. Vou acabar com tudo, passar a borracha em cada traço que dormi, e desenhar o peito longo meu. Fechar as cortinas do palco e descansar em paz comigo mesma, porque dessa vez meu rumo é a minha própria sobrevivência.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

Pesquisa já foi feita e testes foram comprovados. O ser humano usa apenas 5% de sua inteligência racional.

O poder humano é tão fraco, tão podre, que já descobriram a essência da lua debaixo de seus pés, descobriram quase toda parte do universo infinito, estudou cada planeta e seus aspectos, se cada um tem substâncias o bastante para ter vida própria migrando sem ser o planeta terra. Mas, não descobriram e não resolveu a questão da fome, a questão da subnutrição, das doenças matantes, não descobriu uma forma de o preconceito morrer definitivamente no passado de cada um de nós. E o pior, prefere fazer crescer um exercito de corruptos, lucrar com carros e uma miséria de dinheiro. Esqueceram de descobrir, o fim do ódio, da ignorância. É triste saber, que enquanto aquele morre de solidão e frio nas ruas tristes de olhares, aquelas estão tomadas pela ganância, a ponto de rancar a própria pelagem de animais irracional por conta de beleza e estética. Preferem sonhar com o poder, mergulhar na luxúria enterrar a gula desesperado na parede do estomago, sem pensar naquele que come restos de comidas suínas. Triste saber que recém nascidos estão sendo largados como filhotes de cachorros, num canto de uma beira de rua, ou pior, na superfície da água, amarrados sob um saco de lixo, nem o cachorro... O ser humano preferiu descobrir, a facilidade de gargalhar sobre a derrota do próximo, do que reagir para estender a mão. Hoje o ser humano, prefere matar o próximo por palavras, sem que nenhuma porta seja aberta, sem que nenhum saiba que está ali, necessitado. É triste saber, que a mídia é mais forte do que a força divina.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

É como um gameta veloz, correndo entre um buraco negro infinito... Pedindo para que corra também na bola do olho finita.

É assim que ela é... Veloz, uma luz que voa sob meu espaço de sentimentos, vista só por um borro de brilho quando meus olhos são inúteis ao fotografar sua breve visita. Só a vejo de milênio a milênio, quando simplesmente o cansaço toma meu corpo, de encontro ao meus pensamentos sem razão e direção. Enquanto isso, espero sua saída no meio da escuridão que por sinal é o fundo do meu sono profundo. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Até que ponto o corpo podre é inigualável na disputa de sobrevivência?

Estou aqui, a procura de cerrados e montanhas bem longe desse status de poder que é esse mundo, ando caminhando já faz um bom tempo, tentando não ver a guerra de pedras entre um pedaço de chão e outro. Ando caminhando, cuspindo saliva no chão desconhecido... Caminho tanto que o vento descola de minha testa o suor impregnado de sal e de revolta. Ando em trilhas, em fios de cordas desalinhadas pelo tempo do mundo, às vezes caminho até em chão sem cor... Enquanto to nessa vida, nesse compasse desorientado eu vejo a cor do pecado tão brilhante no peito, vejo o choro a solidão dos anciãos que nem ao menos sabe mais quem é si mesmo. Às vezes vejo, aqueles deficientes de visão, ou até de compaixão. Aquele lidere do mundo, que vejo no seu palácio, apreciando cada guerra, com seus olhos de tubarão, quando a primeira gota vermelha inala sob suas narinas. Já senti também, o doce amor, a verdadeira gargalhada, o mistério para o caminho certeiro pra felicidade... Já vi o céu azul, cheirando ar puro, crianças ao soar do sino decompor seus músculos como um raio de luz afim de ouvir historia de princesas, ou então correr e sentir a liberdade nas costas de um cavalo. Aquela rosa morrendo sem porque e sem explicação, enquanto outras nem ao mesmo cresceu de tanto oxidação não de água, mais de falta de sensibilidade. A partir daquela dúzia de casinhas, eu migrei no olhar de uma menina, que olhos perfeitos, e puder mover meus pés com mais firmeza porque ainda assim, o mundo é revestido pelo céu ainda azul, e migrado por belezas ainda purificadas. Enquanto isso, vou viajando, vivendo, aprendendo e simplesmente guardando o que há de bom.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A partir de uma, sobrevive duas...
Duas almas, dois retiros de sobrevivência, dois caminhos, duas repulsas, duas alegrias, duas discórdias. Existe dentro de mim, duas almas em um corpo só. A partir daquela, a outra vive, retorcendo meus delírios sem um sentido próprio de dor ou admiração por tal felicidade. Ali vivia, num chão encarnado pelos sentidos mal interpretados, minha face maior, a face que dá a cara a bater pro mundo e pra vida. Do outro lado vivia um sonho, alias, uma alma desejada, guiada pelos sábios certeiros admiradores do destino, aquela que nenhuma luz de olhar foi filmada, nenhum desenho foi criado e recriado a procura daquela mente mal interpretada pelos extintos horrendo de qualquer ser humano. Pra que? Revigorar minha súbita alma, sendo que nem a minha face o centro da humanidade não perdoa, e muito menos acredita. Prefiro amá-la com egoísmo e solidão, do que mostrar a ela o quão podre é o peito daqueles de uma alma só.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Já são tantas emoções, tantas experiências, tão pouco é para não sofrer a espera de que tudo seja o mais breve e melhor possível. Eu sempre disse, são coisas da vida, tudo passa, com solidão ou não, amando ou não. E quanto mais eu me envelheço nas pedras que me esbarro no decorrer da vida, eu acredito, o mundo roda, o sol vai e vem, o chuva não é pra sempre. O problema é que, nada disso tem dores, por isso vai vem com tanta facilidade, ou senão eu diria que somos nós, que arde tanto por dentro a ponto dos hemisférios de todos nossos pontos sejam consumido por uma dor eterna... Já nem digo mais nada, porque também reconheço que educar um individuo morto de dores é a pior manifestação de que a cura é sim real. É mais doído ainda, quando vemos o fim próximo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sim! Quando a mente deseja um fio de maldade pro proximo, a corda do fracassado sempre se quebra quando se menos espera. Lei de quem se diz ser Humano.

sábado, 30 de abril de 2011

Luz

A noite caia, meus olhos ainda estava naquela ceia de entusiasmo encarando aquele maldito aparelho celular, esperando o soar daquela voz, compreensiva, tímida e esperançosa para que eu, não sentisse o clímax que seu corpo estava ao fitelar cada som de minha voz quente.
Enquanto o masoquismo corria sobre mim, a espera dela, minha imaginação ardia em cada momento de desejo real. Cada partícula dela estava ali, não fisicamente, carnal, mas interiormente, aquele cheiro, o odor mais incomplexo que já senti... Ela estava ali, incapacitada de ser tocada como a lua é também. Não via quase nada, alias, não via o que nada mais precisava ver, só aquele sonho irradiado, detalhado pela sombra que a noite trazia com ela, a lua inquieta derramava sua luz cristalina do seu lado direito, tornando-a um ser fora daqui, designado por outra luz. Uma luz forte e sem fim.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A marca um dia some, cicatriza, toda forma mais uma vez, a perda eterna nunca é realmente para sempre... Por isso existe mais que um beijo, mais que uma vitoria, mais que uma existência, mais que uma vida. Uma vida para tornar os sentidos mais reais, uma vida para que uma nova chance exista. Uma velha lágrima sem fim de se esgotar, só esgotará com um novo sorriso, pode até não ser tão grande e tão forte quanto aquele respingo de água... Mas é um novo.
É uma promessa de que tudo não é eterno, que tudo é só recomeço, a alma do mundo recomeça a cada virada, a esperança do homem rejuvenesce, o faz pensar que aquilo é sim por todo sempre. Até que seu peito a cada recomeço envelhece, perdendo cada chance de uma nova vida, esquecendo o prazer de um beijo, enfraquecendo a vontade de chorar por ver a beleza de uma rosa resistir a uma tempestade. Cada tempo, é um semblante único. Como é bom que exista só um amor, senão uma alma seria a verdadeira crença e existência da felicidade para quantas fosse necessário. Como é bom saber que a minha, gritou alto o bastante, assim seremos um só, mas só de nós dois.


‘ A paixão é comum, forte... Tão forte que o amor real sempre sobrevive, só por um mero olhar. ‘

terça-feira, 12 de abril de 2011

Contudo, contudo mesmo, eu ainda sei que meu corpo é vivo de esperanças...

Desde cada sonho, que sonho o que! Cada realidade mal criada, cada vivencia mal vivida e mal sentida sempre termina em tristeza. Hoje, eu não sei mais o que viver intensamente, talvez saiba, mas a tempestade não para de cair, não para de me molhar e de me trazer frio... Quem sabe isso não seja muita bondade, muita paciência... muita sede de querer ser tudo perfeito pra todo mundo. Acho que nem sei mais onde minha alma foi parar, se ela está em casa me esperando só pra limpar, tirar o mofo a sujeira, ou se ela está debaixo de uma ponte sendo alimentada só pela vitamina do sol, ou tendo uma certa força contra esse frio desesperado. Mas definitivamente comigo ela não está, dentro de mim anda sendo um vácuo, quanto tempo se faz... Sim! Eu sou uma pessoa completamente paciente. Cada incógnita que eu descobri, cada rosto que eu segui... Nada foi pra mim, nem os melhores beijos, muito menos os melhores carinhos, nem mesmo a melhor exposição de beleza exterior e anterior. Acredite, a pessoa que vive comigo, que vive dentro de mim, claro, já é algo que não pensa mais em me compreender, não digo pessoa, inúteis. Digo meu interior, minha força, que nem eu sei até onde pode suportar. Mas mesmo assim, mesmo com tudo isso, com cata gota de água deixada por mim, percebo o quanto a vida é só de vivencias, comparações... O sentimento mesmo, não nos pertence, é só uma dádiva da vida.  
Se o telefone toca, eu já sei mesmo que nao é você;

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eu disse um dia, nada é para sempre, eterno e infinito...

Tem dias que precisamos ouvir palavras eternas, só pra nos criar forças infinitas e desejar que tudo seja para sempre! Algum tempo atrás, a pior dor era não viver, não sonhar novamente, até porque as únicas palavras de um ser era desespero, perda... Que bom foi meus outros anos, que bom foi tudo que vivi, independente de como foi. É só meu! Nada foi pra sempre, muuito menos um infinito globo de sentimentos verdadeiros, mas tudo é meu, cada disputa e humilhação, cada sonho não explorado só pra não ver sangrar alguém... Não me importo, faz parte de mim, e meu eu no fundo no fundo, soube ensinar, tanto que a luz do sol brilha mais forte do que se imaginava, e, hoje, certas coisas, são finitas, com limites, mas estão sendo vividas como sempre desejei pra mim e pra todos aqueles. Que bom que cada segundo agora percebemos que os momentos nos controlam sem limites, e perdemos a noção e razão de querer que tudo seja infinito e eterno, só pra não sofrer e chorar mais que vinha chorado. É só uma lição da vida.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Velho eterno

Inacreditável como o fio de laços é tão forte e intenso, inacreditável como a insegurança da perda de alguém do nosso próprio sangue possa ser tão doido como o estouro de miolos e mesmo assim continuar respirando.
(...)
Já se passaram anos e anos, e aquele personagem forte, ruidoso, pão duro, humilde e brincalhão vive nos meus traços tão forte e ardido que, sinto uma dor repugnante, uma dor destruidora de esperanças. Já se passaram tantas vidas, tantos momentos, e ele estava ali, do meu lado, aquecendo meu seio inocente quando eu tinha só alguns centímetros. Como era forte nossa ligação só eu e ele, as promessas de um cavalo branco enchiam meus olhos de esperanças, as lascas faixas vermelha que queimava sobre minha coxa quando a força bruta se passava por mim por   uma mangueira, só porque eu queria a piscina um pouco mais cheia. Hoje, sei como é maravilhoso relembrar a dor, e rir de como era pão duro aquele velho e eu como era peste por achar que poderia ser mais esperta do que aquele homem de carga tão pesada de experiências. Naquele dia ensolarado, levantava meus olhos para céu queimando aquelas bolas pretas que invadia o sol forte, tentando descobrir como aquele homem montava meu balanço de corda e tabua em um galho velho daquela arvore sedentária, como aqueles nós poderiam ser enrolados com tanta facilidade e rapidez, e depois disso, era só alegria, aquela velha criança prendia seus dedos sobre mim e me deixava voar sem medo, tendo o tal desejo de me expor naquele vento puro cheirando a infância. Naquele tempo em que o velho homem corria em terra roxa e seca, a procura de filhotes de galinha, aqueles pintinhos que tinha tanta vontade de cuidar e saciar meu desejo de acariciar, sem precisar tomar umas bicadas da mãe tão protetora, e lá mais uma vez ele estava, deixando aquela careca exposta ao sol revelando a força e a felicidade ao me ver feliz com os pintinhos no colo. Era tão verdadeiro, tão eterno, tão perdoável qualquer tapa na bunda, era uma ligação divina. E hoje, ele não para, não para de me trazer felicidade, hoje ele mais do que ninguém cuida do meu futuro, planeja como se fosse veterano de qualquer tombo meu. Mas uma vez ele me solta em um caminho de objetivo e muito estudo, invade meu peito criando uma chance de ser alguém melhor. E hoje, após tantos momentos, após dezoito anos de verdadeira brincadeira, ele de algum modo está dando adeus, um adeus eterno de sua pele enrugada, dando adeus aquele olhar cansado de dia após dia, eterno adeus de dor, caminhada difícil que a vida o fez passar, hoje ele de algum modo me despede. Mas eu sei, eu sei que aquele sorriso de persistência de felicidade é eterna chama no meu peito, eterna força que me consome, ele é um eterno livro de historias, vitorias e derrotas, e por isso meu avô, eu te carregarei no meu peito como me carregou no seu um dia, não carnalmente, mais interiormente te aquecendo e relembrando de todas nossas promessas entre neta e avô. E você será eternamente, o meu mestre! Obrigada meu eterno velho.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Verdadeira essencia

Tantos anos, tantas vidas jogadas por ai, tantos momentos aguçados mergulhados no passado, tantas dores, perdas, vitorias, tantas e tantas coisas, uma mais diferente da outra. Um indiferente do outro. Só há uma coisa, só um ar, um suspiro, uma vida verdadeiramente única, real, sem passagens de ida e volta. Existe algo que transforma, realiza, te consome, te faz ser algo melhor. Isso, aqui nesse texto, direi que é o amor, o fogo que qualquer ser humano precisa indiscutivelmente. Aquele sentimento que te faz voar, crer que a felicidade não se chama felicidade e sim amor, alma, pureza, dois imperfeitos vivendo a perfeição em um só. Dois corações cegos de amor, cegos de paixão! Dois, que se iguala, naqueles minutos em que um encontro de forças se tocam no peito dos lábios, recaindo quaisquer hematomas, pareando qualquer imperfeição, qualquer medo, injustiça e ódio. Daí, nesse segundo, nesse espetáculo de conturbações infinitas, em que nada mais esta ao seu alcance, enquanto só o fantasioso real acontece ali, na fervura de dois peitos amados um pelo outro, crendo que o final de suas vidas vivi ali um dentro do outro. Aquela consumação, a sede do corpo, do suor do arrepio que vem sem precisar de muitos toques... A consumação do amor, do amor vivido, da felicidade alcançada entre dois corpos, o sentimento de alivio por estar a te esperar durante anos só seu toque, seu cheiro, sua voz, suas derrotas, seus defeitos. A dedicação pelo qual meu coração exerceu por tantos e tantos anos dependia de uma só pessoa, de uma só respiração pra me acalmar, de um só abraço pra me perder naquela verdadeira paz. Precisava só de uma, só um andar pra me levar na verdadeira busca da vida, o amor. E ainda assim, naquela noite, em que nunca mais as pessoas foram tão saciáveis pra mim, naquela noite você me fez melhor, me fez viver só pra você, e conseqüentemente pra mim e para nós! E nessa noite, tudo ficou maior do que já era, todas minhas forças por ti aumentaram e meu amor aumentou transbordando minha saudade insaciável de você, e, nesse texto esse meu amor único e verdadeiro que me faz transformar cada dia mais se chama Bruna Bravo.
Queimar

Não existe nada que me desvie frações de milímetro de você, ninguém que tente me manipular. Não existe mais ninguém pra falar, falar e falar... não existe mais o que mentir, fingir ou trair! Não existe nada além de você, como eu sempre soube, como sempre foi, talvez tenha algumas breves lembranças que eu daria muito, - não tudo, porque tudo é você - pra esquecer. Romances, só tolos pronunciam no plural. Romance, é só um. E o meu é você.

Na verdade eu me sinto num incêndio, é. É isso que esta acontecendo, um incêndio,  eu estou pegando fogo... Melhor que isso, as coisas a minha volta estão queimando, minha cabeça esta ardendo e não me sinto apavorada, é um queimar aconchegante e eu estou feliz. Apesar de todas as chamas eu te vejo claramente, nunca tinha percebido o quanto sua pele combina com as elas, o quanto sua cor muda de forma natural em contato com o fogo, e te fazem ainda mais misteriosa pra mim, seus olhos queimam ainda mais ao notar meu olhar em seu corpo, talvez eu nunca saiba que sentimento é esse, de ver as chamas lambando sua pele com tanta delicadeza e urgência. Eu com certeza não sabia que no Paraíso havia tanto fogo assim. Realmente achei algo indescritível em minha vida. Ao que parecia você não se deu conta daquele fogo, ou na verdade... Você era o fogo, é. Você é o fogo, é a chama que esta me trazendo à vida, me trazendo à verdade, à algo verdadeiro. Eu vejo só você, só os momentos ao seu lado, só as nossas lembranças. Eu me sinto livre agora, eu me sinto bem. As pessoas agora são somente vultos desconhecidos, as palavras escritas sem sentido nem importância... Foi tudo queimado. O concreto e o abstrato. Tudo. Eu mesma soprei as cinzas pra longe, muito longe. Tão naturalmente. E corri pra você, pra poder sentir o seu fogo que atraia e me tomava, e eu cheia de prazer permitia deliciada. É esse o pra sempre que eu escolhi, ou alguém além de nós escolheu, e eu de bom grado aceitei. E com lágrimas nos olhos (...) a sinceridade tomou conta de mim.

Muito obrigada por me mudar, por queimar tudo, as lembranças também, muito obrigada.

"Aquela noite foi maravilhosa meu Diamante, minha Maravilhosa, Minha."

(...) Para o meu total pavor, mesmo que combinada de forma única com o fogo e se tornado as chamas... Tive medo que o fogo te queimasse, tive medo que, como uma chama, você se apagasse. (...) Como se tivesse explosivos, você queimou mais forte, e cada vez mais forte, e alcançava cada vez mais espaços distantes, eu sentia o calor cada vez mais alto - como se fosse possível - talvez fosse fúria, mas você sorriu. (...) E eu sabia que pra onde quer que você fosse eu iria, ou se essa felicidade não me fosse permitida, recolheria sua cinzas meu Amor, eu recolheria você e cuidaria de ti (...) se a chama que você é, se apagar (...) ela vai sempre arder dentro de mim.


"... mais uma vez e não suficiente. Muito obrigada por cuidar de mim."

sexta-feira, 11 de março de 2011

Unicos... o meu e o teu diamante.


E se isso for o que Deus quiser, se for esse o nosso Destino, (...) e que se parta então, em infinitos pedacinhos quase invisiveis. QUE SE ESPARRAME PELO UNIVERSO. Mesmo que haja lágrimas eu sou capaz de saber que; é. Eu encontrei o Valor pelo qual viver, e irei incansavaelmente atras de cada pedacinho de você Meu Diamante, irei atras de você e mais ninguem. E a cada pedacinho de mim que cai pelo caminho saber que você vem incansavelmente me recolhendo e cuidando de mim também, de Mim e mais ninguem... simplesmente por ser inevitável viver por algo que não seja sobre esse amor, sobre a verdade que existe em nós. 


À VOCÊ MEU ÚNICO E BRILHANTE AMOR.

Tanta perda nesse mundo, tanto desgosto.

E ainda as pessoas querem morrer por sofrer... E ainda assim, as pessoas sentem que o amor não correspondido é o fim e o fechamento de qualquer entrada de ar no pulmão, enquanto aqueles anjos sem asas sentem o arder do sol queimar o caminho torto das vértebras, querendo só uns trocados, não para ter motivo para morrer, mas para ter motivos e salvações para sobreviver por mais um dia. Existem aqueles que caem no chão por uma pedra, de papel, que seja, mas já cai sem querer ao menos uma ajuda, enquanto os esfomeados abrigam todas suas pedras no peito angustiado. Existem aqueles homens perdidos no mundo, revestidos de insetos, cobertos só por terra, transmitindo nem olhares de sofrimento, mas só o cansaço do dia, da vida injusta, enquanto os loucos voam com suas maquinas jorrando poeira sem ao menos saber que um necessitado mora ali. Enquanto a perda interior é tão mais grave para certas pessoas, enquanto o fim de uma vida é a destruição de outra, o mundo gira para alguns solitários felizes só por existir, independente como for. Alguns movem dinheiro, esperam tantos de outros que quando se da conta, estão sendo excluídos como se fosse um desses solitários, apenas mais um na vida do outro. A questão é os fracos já se derrotam entre si mesmo, já sentem a discórdia pesar na cabeça, já sentem a dor e com ela vem o ódio, o querer fechar... Só para não sentir mais uma vez a doce ilusão de ser algo pra outro ser humano, que mesmice. Já o forte deixa cair qualquer tipo de dor, deixa rasgar até o fundo, e mesmo assim, depois da dor, encontram o fruto do amadurecimento e a valiosa paciência de ensinar os fracos a não ser tão fracos como são.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O dom de amar

Depois de muitas décadas, perdas repentinas. O ar humano se torna resistente como uma pedra valiosa, tão dura quanto um diamante. Pode ser aqueles diamantes raros encontrados nos mais profundos poços ou na mais rígida rocha do deserto, ou então aqueles pergaminhos sem muito brilho, sem muita clareza que lá está ele tão vivo quanto uma diamante de grande porte. Existe assim também o peito rasgado de um homem, a perda de esperança total de amor para uma mulher, o consumo insaciável de algo, que, de fato pode levar para o fim do poço enterrando os momentos, as experiências, a finalidade de viver intensamente. Pode ser ou não o fim de todos, mais todos, digo toodos perderão o consumo e a estratégia de vida por outro coração brilhante encontrado nas mais súbitas vivencias de vida, na mais profunda escuridão que, de uma hora pra outra a dependência daquele brilho intenso passa a ser seu ato de sobreviver. Não a sobrevivência externa do corpo finito do ser, mais a intensidade de querer viver sem precisar enxergar e mesmo assim acreditar que aquele diamante, aquele peito caloroso é a sua única possibilidade de ser outro diamante tão amado e brilhante. Mesmo sabendo que é por ele que vai se quebrar, pelo menos soube o que é amar incontrolavelmente.

sexta-feira, 4 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Biomedicina

Desenvolvimento de algo bom, a pratica de viver servindo, o dom de servir o próximo sem se quer conhecer seus traços de fora, o tom certeiro de propor e diagnosticar uma razão para aquele ser, chorar de derrota ou morrer de alivio por ser saudável. O conhecimento de desenvolver o salvamente de tantos, o prazer de recolher amostras, de repousar os olhos enfrente a lentes de microscópio, perde a noção do tempo, das horas enfrente a algo que olho nu não se vê. A vontade infinita de localizar, observar, viver por aquilo... Querer ser umas das mais importantes função do bem estar de alguém, é que me satisfaz, me torna mais humana, mais verdadeira. A evolução das doenças, as descobertas de algo desconhecido, o sábio conhecimento de interagir com parasitas, o saber infinito de racionar e desenvolver formas e desenhos daquilo que meu segundo olho vê, a lente. O brilho certeiro das pupilas ao ver o real transparente na pele, no ar... O prazer indescritível de estudar e conhecer nossas próprias essências, nossos próprios limites de sobrevivência, o tempo esgotável dos tecidos, das camadas... Os sistemas, os preciosos músculos abertos. Glóbulos, órgãos, tecidos, sistemas... Vida. A verdadeira essência e função da Biomedicina, salvar sem precisar ser agradecido.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A primeira respiração, a primeira gota de suor... O primeiro chute na cara.

Por vias internas seja lá qual for, se são artérias ou veias, o meu grito de independência corre por minhas veias, criando então meu sufoco angustiante de obter pelo menos uma letra, ou uma fala. Dentro de minhas veias, vive o sarcasmo e a infinita vontade de reagir, de penetrar no corpo estranho da mulher, alias, nem nome ela tem. Mulher pra mim é uma, todas dentro de uma, todas dentro de uma só voz, de uma só sintonia, de um só desespero, de um só desejo... De um só objetivo. O Amor. A vontade de me reagir frente a todas elas, frente a esse exercito repugnante de outro mundo, digo sim que é outro mundo, o verdadeiro propósito de uma mulher é reagir a uma contra a outra, quando seu único objetivo é idealizado por mais de uma. Uma guerra desastrosa! Isso sim. Perda de lágrima, era disso que vinha dançando meus dedos nessa noite pálida e chuvosa, perda de força, de vontade de algo que ando não sabendo o que é. Sonho com cada linha de sonhos, com cada aparência uma tão mais indiferente da outra... Sonho com a que me faz ter paz no momento, enquanto a adrenalina arranca mais um pouco do meu sangue, da minha fonte de percepção do meu futuro. A adrenalina mais profunda que uma tatuagem, mais forte que qualquer exercito, mais objetivo que uma bala certeira no peito, mais ferido que qualquer perda. Diria que essa adrenalina resulta no melhor poder que uma mulher pode ter, quando se está uma longe da outra, a obsessão por algo que a fez tão bem por segundos. Talvez seja o maior fracasso, ou então, a melhor vitória na vida de uma adrenalina, mulher.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Imaginação Fracassada

Cada dia que eu chego a acordar, já diz logo que é uma vida diferente, um sonho que não é mais como ontem não é mais da mesma intensidade de ontem muito menos do mesmo valor de antes. Cada justificativa que a vida me da em relação a minha sobrevivência, certamente é porque ela quer algo de mim, pelo menos Ela quer algo. Engraçado, que cada sono produtivo ou miserável nos faz ter visão das coisas boas no outro dia, retendo qualquer tipo de negatividade e nos fortalecendo com aquele anseio de ser mais, de querer mais, de sentir algo a mais. A intensidade das coisas em cada momento é momentâneo, é pouco demais pela tamanha força que nós temos para que qualquer coisa seja realidade. E os sonhos? Digo os sonhos que nos invadem quando logo aquele sono produtivo nos segura também, e isso definitivamente nos obriga a lembrar de cada sonho sem importância sem ligação, sem cabimento! Enquanto outros, você sonha porque sua imaginação quer sonhar, mesmo que seja só imagens que nem mesmo existem... Digo que isso é vontade, vontade de saciar qualquer dádiva da vida.

(...)

Ok! Então vá sonhos, vá porque você não existe, e se não existe, não fará parte do meu sofrimento de angústia e derrota.

Último Efeito

Não vou mais querer explicar, eu já sei
Alguém me soprou e falou
Tudo sobre você, que ainda eu vou te ver
Eu quero deitar e sonhar outra vez
Tocar
Te ouvir, te sentir
E poder te dizer, como eu amo você.

(...)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cansaço

Enquanto eu perco meu tempo procurando algo, algo que possa ser outro caminho, de repente uma bosta de caminho mas um caminho diferente, invertido do qual eu ando hoje em dia. O problema é que, não há como mais, não há como eu me aventurar cegamente sem ao menos esperar que possa existir conseqüências ou até sonhos perdidos que não haja mais volta. Vou me acalmar, perde o ritmo dessa sirene bipolar que é meu corpo, vou cantar a musica que esta me levando e parar de ver ou esperar... Vou me admitir gritar quando for preciso, pois nem isso alguém fez, nem me deixar entregar sem esperar o entardecer... Não houve quem podia estar lá só pra ao menos dizer, eu acredito no seu coração fielmente.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Acho que posso contar uma história aqui, que observo durante... (...)

... Ela já havia se recomposto dos tais, havia tido a certeza em meios aos seus desastrosos pensamentos que independente de qualquer coisa, aquele caminho, aquele lá, que a fazia tão feliz era o correto, correto não, era seu destino, seu fim, seu começo, seu eterno. Em relação a tantas perdas que aquela menina já tinha se exposto, sua fragilidade e aquela ambição de coragem já não tinha o mesmo espaço como antes. Talvez seja porque a humanidade é assim, alias a vida. Talvez queremos nos enterrar ali mesmo, naquele lugar que choveu taaantas vezes, que caiu debaixo de sua cabeça tantas vezes, mas que, AGORA, estava sereno, calmo, com um tapete revestido de paz e com aquela esperança renovada, de que ali, era seu lugar. QUE BOM.
Era aquilo que ela tanto queria sentir, e entregar. Até que então a grande fumaça voltou rasgando não aquela serenidade nem aquela paz, mas aquela fumaça fez a duvida reencarnar perante aos seus olhos, sem muitas mudanças, ela não sentia insegurança muito menos incomodada, diria que ela viveria com aquele intruso desfrutando daquele sonho que tinha voltado com tanta força, e ela sabia, sabia que não tocaria aquela fumaça, não tocaria aquilo para que uma nuvem de chuva transbordasse sua face e destruiria mais uma vez seu mundo. Eu diria que cada dúvida morrerá dentro dela e daquele mundo de paz e amor.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A garota,

ainda estava sobre seus aposentos, idealizada por aquela parede de concreto que se alinhava com seu retalho de colchão, estruturada por uma armação de ferro. A cada sonho, cada lágrima, aquela parede estava segurando, pregadas em seu liso corpo de tinta preta ela segurava frente à risca fotos coberta de poeiras, doces encontros feitos a escondida de todos os corações que não podiam sentir. Doces encontros, perfeitamente contado numa face de papel, que nem era mais branco, a cada folha, a cada foto, a cada desenho, só aquela parede consegue e entende, aqueles sentimentos incomuns latejando em cada ruína de pontos da vida, aqueles versos incompreendidos. E agora ela está lá, frente a sua ruína de desespero, relembrando as dores, as perdas. Enquanto isso, o refugio de suas lagrimas eram o chão, regado de vidas passadas. A cada orbita de lembranças, a poeira se manifestava no ar, levando-a a seus pulmões, refugiados pela sua respiração ofegante, produzidos por soluços...
E assim ela vivia sem um rumo, sem um objetivo. Lembrando do quão era espancada, e com uma frieza dor que a fazia acreditar a cada segundo que, era a vez dela de ser lembrada em primeira vida.