sexta-feira, 20 de maio de 2011

Até que ponto o corpo podre é inigualável na disputa de sobrevivência?

Estou aqui, a procura de cerrados e montanhas bem longe desse status de poder que é esse mundo, ando caminhando já faz um bom tempo, tentando não ver a guerra de pedras entre um pedaço de chão e outro. Ando caminhando, cuspindo saliva no chão desconhecido... Caminho tanto que o vento descola de minha testa o suor impregnado de sal e de revolta. Ando em trilhas, em fios de cordas desalinhadas pelo tempo do mundo, às vezes caminho até em chão sem cor... Enquanto to nessa vida, nesse compasse desorientado eu vejo a cor do pecado tão brilhante no peito, vejo o choro a solidão dos anciãos que nem ao menos sabe mais quem é si mesmo. Às vezes vejo, aqueles deficientes de visão, ou até de compaixão. Aquele lidere do mundo, que vejo no seu palácio, apreciando cada guerra, com seus olhos de tubarão, quando a primeira gota vermelha inala sob suas narinas. Já senti também, o doce amor, a verdadeira gargalhada, o mistério para o caminho certeiro pra felicidade... Já vi o céu azul, cheirando ar puro, crianças ao soar do sino decompor seus músculos como um raio de luz afim de ouvir historia de princesas, ou então correr e sentir a liberdade nas costas de um cavalo. Aquela rosa morrendo sem porque e sem explicação, enquanto outras nem ao mesmo cresceu de tanto oxidação não de água, mais de falta de sensibilidade. A partir daquela dúzia de casinhas, eu migrei no olhar de uma menina, que olhos perfeitos, e puder mover meus pés com mais firmeza porque ainda assim, o mundo é revestido pelo céu ainda azul, e migrado por belezas ainda purificadas. Enquanto isso, vou viajando, vivendo, aprendendo e simplesmente guardando o que há de bom.

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