domingo, 27 de fevereiro de 2011

A primeira respiração, a primeira gota de suor... O primeiro chute na cara.

Por vias internas seja lá qual for, se são artérias ou veias, o meu grito de independência corre por minhas veias, criando então meu sufoco angustiante de obter pelo menos uma letra, ou uma fala. Dentro de minhas veias, vive o sarcasmo e a infinita vontade de reagir, de penetrar no corpo estranho da mulher, alias, nem nome ela tem. Mulher pra mim é uma, todas dentro de uma, todas dentro de uma só voz, de uma só sintonia, de um só desespero, de um só desejo... De um só objetivo. O Amor. A vontade de me reagir frente a todas elas, frente a esse exercito repugnante de outro mundo, digo sim que é outro mundo, o verdadeiro propósito de uma mulher é reagir a uma contra a outra, quando seu único objetivo é idealizado por mais de uma. Uma guerra desastrosa! Isso sim. Perda de lágrima, era disso que vinha dançando meus dedos nessa noite pálida e chuvosa, perda de força, de vontade de algo que ando não sabendo o que é. Sonho com cada linha de sonhos, com cada aparência uma tão mais indiferente da outra... Sonho com a que me faz ter paz no momento, enquanto a adrenalina arranca mais um pouco do meu sangue, da minha fonte de percepção do meu futuro. A adrenalina mais profunda que uma tatuagem, mais forte que qualquer exercito, mais objetivo que uma bala certeira no peito, mais ferido que qualquer perda. Diria que essa adrenalina resulta no melhor poder que uma mulher pode ter, quando se está uma longe da outra, a obsessão por algo que a fez tão bem por segundos. Talvez seja o maior fracasso, ou então, a melhor vitória na vida de uma adrenalina, mulher.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Imaginação Fracassada

Cada dia que eu chego a acordar, já diz logo que é uma vida diferente, um sonho que não é mais como ontem não é mais da mesma intensidade de ontem muito menos do mesmo valor de antes. Cada justificativa que a vida me da em relação a minha sobrevivência, certamente é porque ela quer algo de mim, pelo menos Ela quer algo. Engraçado, que cada sono produtivo ou miserável nos faz ter visão das coisas boas no outro dia, retendo qualquer tipo de negatividade e nos fortalecendo com aquele anseio de ser mais, de querer mais, de sentir algo a mais. A intensidade das coisas em cada momento é momentâneo, é pouco demais pela tamanha força que nós temos para que qualquer coisa seja realidade. E os sonhos? Digo os sonhos que nos invadem quando logo aquele sono produtivo nos segura também, e isso definitivamente nos obriga a lembrar de cada sonho sem importância sem ligação, sem cabimento! Enquanto outros, você sonha porque sua imaginação quer sonhar, mesmo que seja só imagens que nem mesmo existem... Digo que isso é vontade, vontade de saciar qualquer dádiva da vida.

(...)

Ok! Então vá sonhos, vá porque você não existe, e se não existe, não fará parte do meu sofrimento de angústia e derrota.

Último Efeito

Não vou mais querer explicar, eu já sei
Alguém me soprou e falou
Tudo sobre você, que ainda eu vou te ver
Eu quero deitar e sonhar outra vez
Tocar
Te ouvir, te sentir
E poder te dizer, como eu amo você.

(...)