quinta-feira, 10 de março de 2011
O dom de amar
Depois de muitas décadas, perdas repentinas. O ar humano se torna resistente como uma pedra valiosa, tão dura quanto um diamante. Pode ser aqueles diamantes raros encontrados nos mais profundos poços ou na mais rígida rocha do deserto, ou então aqueles pergaminhos sem muito brilho, sem muita clareza que lá está ele tão vivo quanto uma diamante de grande porte. Existe assim também o peito rasgado de um homem, a perda de esperança total de amor para uma mulher, o consumo insaciável de algo, que, de fato pode levar para o fim do poço enterrando os momentos, as experiências, a finalidade de viver intensamente. Pode ser ou não o fim de todos, mais todos, digo toodos perderão o consumo e a estratégia de vida por outro coração brilhante encontrado nas mais súbitas vivencias de vida, na mais profunda escuridão que, de uma hora pra outra a dependência daquele brilho intenso passa a ser seu ato de sobreviver. Não a sobrevivência externa do corpo finito do ser, mais a intensidade de querer viver sem precisar enxergar e mesmo assim acreditar que aquele diamante, aquele peito caloroso é a sua única possibilidade de ser outro diamante tão amado e brilhante. Mesmo sabendo que é por ele que vai se quebrar, pelo menos soube o que é amar incontrolavelmente.
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