quarta-feira, 2 de março de 2011

Biomedicina

Desenvolvimento de algo bom, a pratica de viver servindo, o dom de servir o próximo sem se quer conhecer seus traços de fora, o tom certeiro de propor e diagnosticar uma razão para aquele ser, chorar de derrota ou morrer de alivio por ser saudável. O conhecimento de desenvolver o salvamente de tantos, o prazer de recolher amostras, de repousar os olhos enfrente a lentes de microscópio, perde a noção do tempo, das horas enfrente a algo que olho nu não se vê. A vontade infinita de localizar, observar, viver por aquilo... Querer ser umas das mais importantes função do bem estar de alguém, é que me satisfaz, me torna mais humana, mais verdadeira. A evolução das doenças, as descobertas de algo desconhecido, o sábio conhecimento de interagir com parasitas, o saber infinito de racionar e desenvolver formas e desenhos daquilo que meu segundo olho vê, a lente. O brilho certeiro das pupilas ao ver o real transparente na pele, no ar... O prazer indescritível de estudar e conhecer nossas próprias essências, nossos próprios limites de sobrevivência, o tempo esgotável dos tecidos, das camadas... Os sistemas, os preciosos músculos abertos. Glóbulos, órgãos, tecidos, sistemas... Vida. A verdadeira essência e função da Biomedicina, salvar sem precisar ser agradecido.

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