terça-feira, 19 de julho de 2011

Como minha vida pode ser assim, um recanto de inseguranças de perdição, como meu ser soma tudo de uma vez só, é dor, é sonho, é desejo, é saudade, é pobreza, é discórdia e no fim é amor. Ou não. Doeu a quem doeu, e em mim dói até hoje, como se fosse a dor de ontem, como se fosse a tempestade de um milênio antes. Dói no meu peito, por eu ter feito tanto, ou até demais, e só agora vejo sonhos eternos... E aquele passado maldito que me assombra quase sempre, me faz perde o delírio do sono, a vontade de cantar amor e porque não discórdia? Tudo se mistura como um carnaval carioca, todos dando as mãos numa grande festa e zuação, sonhos perdidos ou então reconstituídos, perda de memória depois de um beijo profundo um então o encontro de um amor escondido meio a multidão. Sinto as recompensas, seus desejos perdidos, as vitorias perdidas e com elas as derrotas desejadas. A noite é meu ferimento meu sentido oposto de quem sou, mais ele vive em mim como vive o dia reforçado de vitaminas e emoções. Sim! Eu sou assim, um dentro do outro e FIM! Falta humano pra entender profundamente profundo dentro de mim.

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