sábado, 23 de julho de 2011
Olhos vendados, cheiro indiscutível de se proceder qualquer tentativa de definição.
Darei o céu, a piedade que o mundo necessita, darei a força de esperar uma década de um dia acabar, só para mais uma vez acontecer e bailar sob meu chão inseguro. Darei a fé que transborda meu peito, a fúria dos meus desejos, simplicidade do meu olhar quando contemplado aquele fim de começo. É. Sem nenhuma precisão de definição, minha vida cai de joelhos dobrados na esperança da doçura que só eu pude contemplar. É, minha vida desastrosa é ainda um mar de refúgios pro mundo. Não, para o mundo não, mas para aquele corpo que é um fim de começo pra mim. É a verdadeira essência.
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