domingo, 14 de agosto de 2011

Enquanto meus dedos se comportava diante de um lápis velho,  as dimensões dos meus pensamentos estavam borbulhando, como um caldeirão. Já estava tarde, meu sono propôs a me deixar frente a frente a uma escuridão e umas vontades que não soube entender. Então saltei meu corpo pro ar, quando me vi, estava de pés no chão... Minha mente vagava como se fosse uma alma sem rumo no seu destino impiedoso. Debrucei meus braços naquela mesa de madeira e sentei sem saber mesmo se era aquilo que meu corpo pedia. Senti a vibração que percorria nos meus dedos e a sensação de descoberta nos meus olhos. Eu precisava rancar esses pensamentos infinitos do meu peito! Me esforcei o quanto pude, me sintonizei com as viagens que tanto minha memória fazia-me ter. Então, meu passado voltou, carregado de lembranças tão boas quanto ruins, e então, me certifiquei que ali estava só eu e eu, e deslizei meus dedos como se fosse teclas de piano. Todas aquelas rejeições e perdão nascia do meu consciente e morria naquele papel sem valor. Quando me vi, meu pensamento pulsava cada vez mais, com mais força e serenidade... Eu já sentia com toda a força do meu coração, que era hora de escrever como poeta ou vagabundo, porque quem estava dentro do meu ego agora, era ela.
Era como se não houvesse portal para os sonhos muito menos para o céu, era como se não houvesse arrependimentos nem medo. Ela causava uma mistura de sentimentos que quando me ousava descrever, era como se todos eles voltasse para dentro do meu peito. Era um refugio, um esconderijo... Sentia enquanto viajava em como iria deslizar meus dedos, que realmente ela era algo indescritível algo que não possa lastimar e moldar como um sentimento qualquer. Então, me dei conta, que aquela linda minha, pertencia pro meu coração, pra minha alma e todos esses momentos de inventor de historia de amor, era uma alma que vaga nos meus pensamentos ousando saber como aquela criatura rancou de mim qualquer medo e repulsa.”  Dali então, meu destino foi meu travesseiro, alias meu destino era ela.

Um comentário: