segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Turbilhão

Ousadia, segundos, escuridão, loucura...
Cada passo meu conduzido naquela pista afogada em seres que ali, já não era mais seres normais. Não me importo. Olhares, verdades, conseqüência e por fim o desejo. Ali, bem ali, relei no corpo que revesti sua pele lhe puxei sem me preocupar com a multidão de avassaladores que se espremiam um contra o outro, a procura da melhor sensação de cada segundo sugado pela batida. Não me contive, era fome de sugar, sentir, viver... Era força demais pra duas que se compunha em uma. Segredos, intimidade, verdade alheia de vontades. Quando me olhei, dentro dos seus olhos já era tarde, cada verso que desenhava no meu punho roçando minhas mãos a escrever ou senão a te cantar nos ouvidos... Eu já não era um ser normal, eu já não era uma pessoa comum. Adrenalina, batimentos a fim de estourar qualquer tipo de tempo em qualquer cronometro. Mas eu te queria tão bem mais, queria ouvir cada som do seu extinto, da sua perda de memória. Juízo morto, o ego já não era mais forte contra nós. Sim, era turbilhão de sentimento, turbilhão de pecados... Era a cura minha daquele final de noite e minha paz pro começo do meu dia. Nada mais nos rompera depois daquela destruição de encaixo, é, aquilo tudo já não era normal até que algo nos fizesse acordar... A dor da saudade.  

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