Me preocupo tanto, em todos seios, não seios de peitos, mais seios que carregam as almas, aquelas que se arde que viram pó, um dia. Penso no corpo, naquele que diz ter caminho, ou traços que matam... Talvez não, talvez fosse minha outra cabeça, meu outro jeito de mostrar quem sou. Mas hoje, hoje aquela fábula que carrega minha alma ou então algo que tenho dentro que não sei o que é, está falando mais alto, mais alto do que devia. Foi tanta tentativa pra esse amor viver, reviver, foram tantas mudanças, uma mais repentina que a outra que minha casca teve que resistir e MUDAR. Sim! Ela mudou, pro tom marrom da arvore mais carnívora pra arvore mais domesticada, aquela que quase ninguém ver por ser domesticada, mais ainda crê que será valorizada. Não creio que estou falando isso, sim, minha mente monstruosa grita, grita de terror, falta de consideração por ela mesmo, daí ela se manifesta, mostrando ego, ou o super ego, sei lá. Mas ela está aqui, mostrando porque o mundo é só uma fábula, uma rima, uma música, um sonho e o pior uma realidade. Sinto que o amor me feriu, porque esse amor sim não é pra mim, é inacreditável, invisível. Dei tanto a ele, perdi qualquer coisa, a dor suave de descansar, o sonho de querer lutar, a verdadeira vivência de um vinho lacrado em um só. Esse amor, me fez desacreditar, em qualquer ser vivo, em qualquer pobreza e riqueza. Sou viva, de alma e coração, dei até o que não me pertence, meu corpo, minha carne, e revivo cada segundo que é desacreditavel. Por mais que meu coração diz ser acreditável, ela já disse: A gente nunca vai dá certo.
sábado, 25 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Não há tempo de lastimar
Se cada tempo, cada segundo fosse idênticos um ao outro, não existiram final, muito menos tempo pra se pensar no mal; Se cada memória fosse vazia como aquela que muitas destamparam, digamos que nem traço de luz poderia compreender, se cada vírgula fosse uma controversa, cada dia seria um verdadeiro inferno. Se tudo fosse perfeito, sem nada o que lastimar, nada o que lutar, nenhuma dor pra se sentir, a fartura da intolerância estaria grande, se tudo fosse, pequeno e frágil, aquele vento de pureza e bruta jamais arrancaria de nós o equilíbrio, em cima daquela ribanceira moldada por décadas e décadas pelas gotas sofridas de uma tempestade bruta, assim não existiria as ondas do mar, muito menos aquele olhar surpreso, por saber que aquele mundaréu de água é infinito. Se cada palavra não doesse, a perdão seria sem rumo, uma palavra a mais pra qualquer vocabulário. Se a dor de amar não fosse tão forte e doida, seriamos animais, alias, seriamos algo sem alma isso sim! Se tudo que acontecer de ruim, é uma forma de reclamar, de por defeito, porque ainda estamos aqui nessa loucura de fronteiras? É bom amar, sentir a dor roer cada pedaço do seu peito, é sinal que você, é luz para alguém.
sábado, 11 de junho de 2011
Eu vou viver meu peso, desapegar do que tem corpo, e também do que é só peito... Vou arrancar qualquer obstáculo debaixo dos meus pés, e caminhar por mim mesma, relevar os problemas por uma pessoa só, admitir que não sou nada nem tudo... Só quero caminhar, esquecer qualquer tipo de semelhança com tudo, dormir e apagar da minha memória qualquer tipo de lugar, pessoa, instrumento e sentimento. Vou renegar qualquer duvida, brindar com uma taça de água ou do melhor vinho, a minha vida. Celebrar meus defeitos que ninguém suporta ver. Vou me merecer, pois ninguém sentiu o dom coçar nas mãos, vou acreditar só nos meus passos, olhar pro olho do meu coração e dizer: - É sem mim que você não vive. Passar meus dedos sujos de dor nas suas curvas macias, e deitá-lo no melhor colo, o único que o faz aceitar, suas ondas, suas vontades. Vou acabar com tudo, passar a borracha em cada traço que dormi, e desenhar o peito longo meu. Fechar as cortinas do palco e descansar em paz comigo mesma, porque dessa vez meu rumo é a minha própria sobrevivência.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)