sábado, 18 de fevereiro de 2012

Unigenita

Era como se tudo aquilo existisse em um só estado de espírito a divindade.
Ousei tocar como se fosse a pálpebra do ser mais unigênito, era fios de ouro que cobria aquela alma infinita de bondade e desespero. Ela estava ali, expondo a luz mais infinita que meus olhos já viram, expou-se pra mim, aquele coração ardido de desejo, feito uma obra de fogo que percorria cada veia nos meus pulsos... Eu a segurei como se fosse a pena intocável, ceguei meus olhos e abri minhas narinas pra sentir aquele perfume do seu suor. Ela agora era minha, ela agora é minha, hoje amanha e eternamente como se eu fosse o servo fiel de um amor escondido e desespero por um ar, um ar que só você respira. É por ela agora, que sinto vontade de respirar.

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