segunda-feira, 19 de novembro de 2012

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É como se o vento levasse, levasse aquilo que não sei bem viver sem. É como se um terremoto lento feito o tempo rancasse você de mim, devagar, sem demora porém transformando tudo em destruição.
Não vou correr, nem galopar como um animal ferido. Apenas vou me erguer, crescer entre as montanhas que flutuam contra nós. Quem sabe as águas do meu oceano não me navega onde tiver fogo, diamantes... você
A minha alma corre feito águia ao seu encontro é como se tudo tivesse vida, meus pulsos, meu coração. O que me resta ainda, aqui onde você não está agora é meus pés sujos e descalços no meio dessa imensidão de circunstancias que me faz estar longe. É incrível a sensação, desumano.
(...)

Vou voar e te procurar no alto de qualquer existência que tiver contra eu e você. 

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