segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

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Já havia um pensamento borrando o espaço de meu cérebro, enquanto outro vinha com uma explosão infernal, querendo ser possuído por mim... Sempre me rendo, jamais me invoco, mais o possuo, e faço dele certas linhas sem fim, escritas por tintas a mão, quente meu pensamento estava... Diante disso tudo, o vôo do esquecimento sem fim de minha raça, e da minha natureza cegava meus olhos, pra brindar mais um lance de amor que ofuscou meu coração perdidamente no seu caminho.
Nada daquilo me amedrontava, nada daquilo me fez parar, quando o brinde do amor verdadeiro se pôs firme frente a mim. Pude me ajoelhar, e não vi os segundos sendo perdido do meu relógio, eu só via a minha vida irradiada, irradiada pelo seu sorriso que pronunciava uma vida de eterno amor.

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