quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

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O ceu se encontra escuro, um borro amarelo luzia a esperança debaixo de um labirinto sem saida. Cada muro era engolido constantemente pelas folhas mortas cegando o fim daquele desespero. O ar nao penetrava nos poros, o individuo não havia mais vida. As gotas refrescava a poeira dormecida no peito quebradiço das folhas, jorrando barro na raiz envelhecida das arvores. Aos olhos do ceu, havia um infinito de entradas, algumas no começo desse jogo outras nas laterais onde a luz fraca nao se esforçava em trazer vida. Aquele chão que carregava o começo sem fim vivia abafado sem som e vestimenta, havia rachos por toda parte penetrando o cansaço da imortalidade mesmo morto a seculos. O individuo alto sem muito musculos desenhado na pele suas costelas e ferimentos do caminho incansavel, estava sujo e sem vida como aquele lugar, eram dois em um. Nao havia movimento de cerimonia por ter uma vida no meio de morte, a luz nao insistia no ser, perambulando sem rumo, seus pes tocavam friamente a poeira morta nas margens dos rachos, seus pes nao tinha mais cor natural, havia sangue pelo caminho onde ja havia tocado, marcando seu caminho sem fim a procura da felicidade.
O vento cantava desesperadamente no seus ouvidos, caindo bruscamente nas folhas secas mantendo suas costelas com infermidade porem inteiras, seus olhos nao havia vida, nada mais o cegava sem ser o sonho perdido e nunca mais esquecido. Suas roupas suadas marcavam os rasgos fundos em sua pele trazendo dor e comodidade pela perda. O medo e a solidão o abraçava trazendo frio pelo seu corpo todo a sensação de desamparo e arrependimento lhe cobria feito criança, seu coração batia apenas por bater, sem emoção por cada passo vitorioso no meio do terror que ja vivia dentro de si. Era impossivel sair sem seu sonho, estava tudo perdido naquela noite. Era falta, falta dela que o fez reviver o mar infinito de felicidade que nao degustava em sua boca ha tanto tempo, tudo era fim dentro de si proprio, nao encontrava a luz e nenhuma entrada chegava a ela. Então o individuo deitou se deixou abraçar pelos galhos espinhosos roubando seu pouco calor que mantia sua esperança acesa e por fim descansou meio aos destroços que seu coração se encontrava. Nada havia vida nem mesmo seu coração que morreu procurando por aquele sorriso vivo até no seu ultimo suspiro.

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