Enquanto eu perco meu tempo procurando algo, algo que possa ser outro caminho, de repente uma bosta de caminho mas um caminho diferente, invertido do qual eu ando hoje em dia. O problema é que, não há como mais, não há como eu me aventurar cegamente sem ao menos esperar que possa existir conseqüências ou até sonhos perdidos que não haja mais volta. Vou me acalmar, perde o ritmo dessa sirene bipolar que é meu corpo, vou cantar a musica que esta me levando e parar de ver ou esperar... Vou me admitir gritar quando for preciso, pois nem isso alguém fez, nem me deixar entregar sem esperar o entardecer... Não houve quem podia estar lá só pra ao menos dizer, eu acredito no seu coração fielmente.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Acho que posso contar uma história aqui, que observo durante... (...)
... Ela já havia se recomposto dos tais, havia tido a certeza em meios aos seus desastrosos pensamentos que independente de qualquer coisa, aquele caminho, aquele lá, que a fazia tão feliz era o correto, correto não, era seu destino, seu fim, seu começo, seu eterno. Em relação a tantas perdas que aquela menina já tinha se exposto, sua fragilidade e aquela ambição de coragem já não tinha o mesmo espaço como antes. Talvez seja porque a humanidade é assim, alias a vida. Talvez queremos nos enterrar ali mesmo, naquele lugar que choveu taaantas vezes, que caiu debaixo de sua cabeça tantas vezes, mas que, AGORA, estava sereno, calmo, com um tapete revestido de paz e com aquela esperança renovada, de que ali, era seu lugar. QUE BOM.
Era aquilo que ela tanto queria sentir, e entregar. Até que então a grande fumaça voltou rasgando não aquela serenidade nem aquela paz, mas aquela fumaça fez a duvida reencarnar perante aos seus olhos, sem muitas mudanças, ela não sentia insegurança muito menos incomodada, diria que ela viveria com aquele intruso desfrutando daquele sonho que tinha voltado com tanta força, e ela sabia, sabia que não tocaria aquela fumaça, não tocaria aquilo para que uma nuvem de chuva transbordasse sua face e destruiria mais uma vez seu mundo. Eu diria que cada dúvida morrerá dentro dela e daquele mundo de paz e amor.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A garota,
ainda estava sobre seus aposentos, idealizada por aquela parede de concreto que se alinhava com seu retalho de colchão, estruturada por uma armação de ferro. A cada sonho, cada lágrima, aquela parede estava segurando, pregadas em seu liso corpo de tinta preta ela segurava frente à risca fotos coberta de poeiras, doces encontros feitos a escondida de todos os corações que não podiam sentir. Doces encontros, perfeitamente contado numa face de papel, que nem era mais branco, a cada folha, a cada foto, a cada desenho, só aquela parede consegue e entende, aqueles sentimentos incomuns latejando em cada ruína de pontos da vida, aqueles versos incompreendidos. E agora ela está lá, frente a sua ruína de desespero, relembrando as dores, as perdas. Enquanto isso, o refugio de suas lagrimas eram o chão, regado de vidas passadas. A cada orbita de lembranças, a poeira se manifestava no ar, levando-a a seus pulmões, refugiados pela sua respiração ofegante, produzidos por soluços...
E assim ela vivia sem um rumo, sem um objetivo. Lembrando do quão era espancada, e com uma frieza dor que a fazia acreditar a cada segundo que, era a vez dela de ser lembrada em primeira vida.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Existem dias que meu Deus, como eu posso ainda estar aqui?
Faz um tempo que não consigo mais enfiar meus dedos no teclado, pra soltar tudo que há em mim, faz um tempo que eu espero as coisas melhorarem, ou então ficarem um pouco menos pior... E isso definitivamente não anda acontecendo.
Eu podia largar, soltar um grito de acabou, podia muito bem, matar todos dentro de mim, inclusive o que anda me matando aqui dentro. O ser humano é uma bomba atômica, cercado de proteção, alias, cercado de paciência, cercado de valores que o faz prender até o ruim, o podre, a insatisfação, a perda... Muitas vezes, o ruim vive mais, talvez porque o mundo nasceu pra morrer, desgraçadamente. Tem coisas, que nem mesmo o melhor desbravador de mentes poderia entender, acho que nem é preciso te-lo. (...)
Acho que minha bomba atômica já explodiu, e eu espero que a destruição não seja suficiente pra matar muitos corações.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Acha mesmo que eu poderia te deixar, BRUNA BRAVO?
Houve dias, que ao menos, as paredes do meu quarto foram fortes o bastante pra ouvir minha voz gritando a ponto das minhas veias pularem junto, houve dias que elas nem resistiram pra ouvir mais um... Te amo, de tanto que elas ouviam, até mesmo quando meus olhos não viam a luz do mundo. Agora, diante de tantos temores, tantas controversas, momento algum eu pensei, é ela mesmo? Eu só tenho medo, medo de te soltar e morrer na escuridão do universo, medo de assistir meu sofrimento feito um animal, sinto medo de não ser forte... E o pior, tenho medo de acreditar que não posso agüentar qualquer coisa pra te fazer feliz. Já basta, no fundo no fundo, não há ninguém nos meus pensamentos, e durante o nosso tempo, ninguém tocou meu coração como você fez... Eu só peço calma, porque nem isso eu sei ter.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
As cantigas de rodas já não são tão vistas como na minha infância inocente e plena.
Já me bastava até um pião, que meus olhos se rendiam com aquele vento que rodeava a madeira pontuda dançando no chão liso... Já me bastava sonhar, permitir que minha alma fosse pra qualquer lugar que eu queria, e lá estava ela, rodopiando como uma mancha acesa de felicidade.
Jamais quisera minha alma vir pra cá, nesse mundo de discórdia e imperfeições, esse mundo podre, sem perdão... Um mundo que poucos fazem algo pra melhorar ou talvez tentar mudar. A minha alma era feliz, dançava em meios a trilhos de trem de olhos fechados sem que o medo de não abrir os olhos pertubase seu super ego.
Quisera eu, voltar pro meu mundo, e nunca mais sentir o cheiro de lixo desse mundo pobre de mudanças.
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