quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As cantigas de rodas já não são tão vistas como na minha infância inocente e plena.

Já me bastava até um pião, que meus olhos se rendiam com aquele vento que rodeava a madeira pontuda dançando no chão liso... Já me bastava sonhar, permitir que minha alma fosse pra qualquer lugar que eu queria, e lá estava ela, rodopiando como uma mancha acesa de felicidade.
Jamais quisera minha alma vir pra cá, nesse mundo de discórdia e imperfeições, esse mundo podre, sem perdão... Um mundo que poucos fazem algo pra melhorar ou talvez tentar mudar. A minha alma era feliz, dançava em meios a trilhos de trem de olhos fechados sem que o medo de não abrir os olhos pertubase seu super ego.
Quisera eu, voltar pro meu mundo, e nunca mais sentir o cheiro de lixo desse mundo pobre de mudanças.

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