quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Arte

Hoje, não foi um bom dia, não é mais novidade pra mim. Mas ei de ver as coisas boas que me aconteceram e concerteza descreverei com todo amor e perfeição que me cabe.
Descobri caminhos que anjos me fizeram ver, dizem que ações são mais verdadeiras e muito mais intensas do que as palavras, errado. Descobri um rio com entradas profundas, rasas, com ondas e marés. Foram ditas por palavras, aquela que tanto me importo porem nada sinto amorosamente, acalmou meu peito por segundos até, mas o fez. Tão bem.
Hoje, depois de anos distantes me envolvi novamente no cheiro de um ser que me educou e concerteza fez parte da melhor parte da minha vida. Como sentia saudade daquele sorriso contagiante e colhedor. Ela logo veio dizendo como eu mudei, como eu havia me transformado no que sou hoje a Danielli que ninguém nunca havia imaginado porem ela gostou da mudança me viu sorrindo com dentes brilhantes, confesso que foi a ter visto que meu sorriso descobriu a vontade de tocar o ar quente da cidade. Ela, como sempre não havia mudado, mulher maravilhosa intocada, inteiramente criança com olhos de mulher desconfiada. Ela estava linda, com um vestido que tocava seus pés, preto porém sua luz ofuscante fez com que estivesse revestida por cores completamente diferente uma da outra. Sua cabeça carregava uma tiara amarela feito ouro banhada por uma flor discreta. Seus olhos cansados não fez com que perdesse a felicidade dentro dela e por tudo que havia acontecido ou tomado ela de mim da minha vida ela estava contagiante e iluminada de paz e alegria.
Seu perfume me trouxe lembranças boas de como eramos juntas e quanto meu segredo era dela também, nos carregávamos sem precisar de mais ninguém por perto. Era bom, verdadeiro e inocente. Os anos passaram e cresci, como ela. E tudo se perdeu na memoria do lado mais bonito do meu peito e claro do lado esquerdo. Foi bom relembrar como aquela mulher por um tempo se preocupou comigo e com o mundo que eu andaria sozinha depois de alguns anos. Pois bem, ela vivi sem mim, dentro do meu peito e me senti viva novamente como antes. E todos os meus problemas e frustrações do tempo me deixou de uma forma que pensei que não voltaria mais. Voltou, pois dela eu me despedi, mas sei que depois de hoje, depois daquele braço depois de metros de distância ela me reconheceu da água para o vinho esse laço que estava adormecido por um tempo ressurgiu e sei que foi quando mais preciso. Ela me ensinou a arte de viver desde o colégio e isso ninguém nunca rancou e rancará de mim.

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