segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

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É como se agora eu não tivesse orgãos, ossos, sensações e principalmente sentimentos. É como se tudo abafasse feito qualquer coisa que não consigo comparar. Agora também não tenho cérebro o suficiente, sei que tenho uma cabeça, pois ela lateja com toda força do meu corpo desconhecido. É uma jornada que nunca tem fim porem nunca sai de um passo um caminho. É tudo rotineiro, virou rotina morrer renascer e morrer novamente. Literalmente isso acontece por 365 dias da minha vida, não houve silencio muito menos som de alivio de que aquilo acabou e não vai mais se repetir.
Hoje eu, não sei você talvez também seja qual a mim, não choro mais. Não me doi mais nada por dentro. Hoje não sei se estou parada porque perdi. Não me aperta mais o coração e o medo aquele lá que só eu e você sabemos não sinto, pode ser que meu pensamento mude ele é assim mesmo e eu sinta novamente meu coração pulsar a corrida acelerada do meu sangue e que talvez a maldita dor suma como novamente aconteceu. Não estou mal e pelo fato de não estar talvez seja por isso que não estou me reconhecendo. Não sei dizer se isso é desapego, é? Não sei como é a sensação disso...
2012 já morreu, daqui uns dias é um novo ano, um novo dia e o sol concerteza estará amanhecendo de uma outra forma. Erro como qualquer outra, não nasci no mundo da perfeição, mas sentimento é algo intocável, você jamais pode tocar de uma forma brutal, que ranque o sorriso de existir. Pois bem, isso acontece, acontece comigo mas, nada é atoa nenhum erro é cometido sem um motivo, nenhum coração é partido sem que haja algo que faça com que parta. Seres humanos malditos, não sabem como a entrega de um coração é insubstituivel caso um mero toque forte o transforme em morte.
Existe a frase que diz, o que fazemos aqui pagamos aqui da mesma forma do mesmo jeito, quando fazemos e eu, não toquei nenhum coração brutalmente como fizeram com o meu, pois então até agora nesse exato minuto não pago. A questão é que não vivemos sem um coração, ele bombeia até o que não precisa até o que não de sua função e hoje, aquele coração insubstituivel que entreguei a você não existe mais e pelo fato daquele coração aberto com toda força está dilacerado é que não existe mais eu e você. O primeiro erro cometido não foi pela minhas mãos, hoje errei mais que você com motivo.
Que venha 2013 e que Deus sempre me dê o dom de não rancar do peito um coração partido com minhas mãos.

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