Hoje acordei com um certo animo de escrever, por mais que as palavras insistem em descrever e andar sobre meus lábios em direção ao mundo a fora, não era isso que eu tanto queria. As descobertas dos meus sonhos sempre foram avanços só pelo fato deu nunca sonhar. As pessoas costumam dizer que eu sou anti social, não me importo, muitas dela aprenderam comigo, adoro perder o ritmo dos dias, sumir durante uma hora e ver como o momento transbordaria sem mim... De fato seria normal, mas um pouco com tumulto, às vezes escrevo tanto que as palavras cansam de sair de seus ninhos e correr fervorosamente pra fora de mim. E sabe o que a vida me enterte? O nascimento misterioso que cada um merece, a morte informal e injusta que cada um leva consigo, para dentro de suas carnes inchadas transbordando liquido por todos os graus de seu corpo, retendo água, perdendo movimentos que antes, era tão sem valor... E diante dessa imagem, o mundo de um jeito para, pois alguém morre, e ao mesmo tempo outras nascem, abençoadas por sorrisos e glorias, enquanto o morto só ganha toques de dó, saudade e lembrança, perdendo suas vitorias, perdendo quem é ele mesmo, e sepultado em um buraco, esquecido por alguns segundos... Sendo comido por bichos, devorado por fungos, virando um pó, que nem o vento quer mais soprar na imensidão do mundo.
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