terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dia 15 de outubro de 2013, 07:25.

Eu não sinto vontade de escrever, mas tenho necessidade de expressão, necessidade de arrancar e vomitar o que me encomoda aqui dentro, fazer força no estomago, ter ansia de tudo que fiz e sentir nos meus olhos as lágrimas derramando de força e arrependimento.
Eu te peço perdão menina dos olhos pretos, perdão por te roubar a doçura que Deus te deu de graça, a cada dia que eu vivo num mundo que eu mesma inventei de dor, todos eles me lembram que eu devo pagar por cada lágrima que te fiz derramar, pagar por cada traição que tive com o seu coração. Ontem depois correr longe do meu quarto e saltar pra algum lugar de paz com tres cervejas no meu carro eu descobri que você também já fez isso por minha causa e hoje alguém faz comigo. A cada desespero seu por saber que meus lábios beijava outra ou por ver com seus olhos outro carro parado na frente de casa sem ser o seu, ainda pagarei e por todo segundo do meu dia eu não me lembro da dor que me pesa as costas, não me lembro quantas vezes choro no dia, muito menos se emagreci ou se ando no caminho certo, ando sem fé. Eu lembro de cada tortura que te fiz passar de graça, de cada choro seu soluçado e minha fúria de querer que voce sumisse por alguns minutos, eu te peço perdão de todo meu interior, te peço desculpas por ter feito voce se perder de você mesma, por que eu sei que é assim que vou ser também, porque foi isso que eu escolhi.
A cada desespero que corre na minha alma e cada procura de um refugio de paz e pausa de todo terror que passo eu me lembro de você e rezo com mais força pra Deus cuidar e andar com você. Talvez a doçura que carrego ainda comigo mais se desgrudar de mim, toda a ansia de querer ser feliz também vai se desprender de mim feito folha seca do galho de uma arvore, eu me permitirei. Sei que todo aquele amor, rasgado e assassinado por mim é a consequencia de cada soluço que dou enquanto durmo querendo nao acordar mais.
Você deve saber que não tenho vontade de trabalhar e por isso faltei, ando faltando comigo mesma querendo me refugiar num quarto escuro, cheirando sono e sem vida, ando me permitindo apenas isso, não consigo me lembrar da sua fisionomia, dos seus traços pois hoje não te reconheço mais, mesmo estando quilometros de distancia, não me lembro daquele dois anos que te fiz feliz, que te fiz ser a mulher mais amada com tanta pouca idade, meu coração esperava por você. Hoje, só me vem a cabeça as dores na alma que você sentiu de graça e por lembrar disso tenho vontade de arrancar sangue de mim, me fazer sentir a dor que um dia te fiz sentir, mas sei que dor fisica não é o bastante, sei que a vida prepara dias escuros pra mim mesmo eu sabendo que um templo de paz está aqui bem ao lado que posso suplicar misericordia por mim, mas me permito estar e ficar assim, me permito ser paciente em sentir cada dor que me aflinge a cabeça e meu coração, quero sentir com toda paciencia que me cabe sem pensar no amanha, porque foi isso que você fez e ainda faz, tão escondido e reprimida por ai. O amor não sei por onde anda, talvez não sou pura o suficiente pra sentir, não sou merecedora o bastante mais pra ter aqueles olhos grandes e brilhantes que um dia voce viu. Hoje, me permito não querer respirar mais, mesmo tendo que agradecer todos os dias a perfeição que sou e tudo que tenho na minha vida, mas não, não! Eu não vou lembrar que sou perfeito e muito menos fechar os olhos e pedir pra Deus cuidar do meu ser, eu não quero, eu não vou permitir, porque sou gente suja, gente intrusa e interesseira, então eu devo sentir a dor me abraçar e me levo pro beco mais alto, escuro e frio e de lá de cima me soltar gargalhando de minhas escolhas que fiz, mesmo eu sabendo que um criança invade meu espirito, mas não poderia ter sido assim, não com você, não com você aquela que por nenhum segundo descansou não descansou pra me ver bem. Eu peço tão alto daqui desse lado, perdão, perdão por ter colocado gente sem valor no meio... Não sei falar direito, não sei me pronunciar e muito menos escrever o porque meu coração chora sem pausas, mas me permito me arrepender por cada choro seu menina, por cada não que eu lhe disse, peço perdão por causa noite que você não dormir porque eu não permite. Sei que vou te carregar por toda minha vida e principalmente vou carregar cada imagem sua chorando e se matando por dentro sem perceber.
Peço pra Deus que um dia você possa ler esse desabafo e que não escorra nenhum lágrima sua por isso, porque eu há pagar por ela também, mas devo ser um erro.
Escrevo essas palavras ouvindo a musica que você tanto gosta, sei que você saberá qual é.
E diante desse texto, um dia eu ei de partir, confesso que seja o mais rápido possivel, que seja logo eu não mais respirar e que toda essa sujeira que sou vire pó e que nenhum coração possa se quer um dia conhecer, mas saiba você menina, eu me arrependo e essa dor é mais forte e mais pesada que aquele amor que tanto um dia cuidavamos como se fosse um de nós. Os dias de domingo ainda acontece.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Eterna

... Mulher forte, mulher bonita, mulher minha, minha vida, meu sonho mais conquistado e atormentado, minha doce amiga, minha bruta e imperdoável guardiã, minha santa e majestade rainha, meu porto infinito de segurança, meu palco da vida, minha porta que não coloniza o escuro, meu anjo supremo, minha mulher dona da minha vida, dona do meu, dona do meu ser e tudo que domina em mim.
Perdão por toda bobagem e palavra mal dita, dona da mais sábia palavra, brava e forte mulher.
Devo recitar uma poesia para ti ou simplesmente ajoelhar aos seus pés e pedir pra nunca ir embora? Sei que nenhuma das alternativas é a que se chega ao que você é, mas serei mais clara possível, só peço que não se vá, que não se depare ao fim do seus séculos e se permita voar, apenas a me olhar de longe e dizer com esses seus olhos escondidos e sofridos: Ainda estarei aqui, como sempre estive.
Devo dizer, minha razão de viver que, quando me permito imaginar sua ausência meio a minha vida e, quando imagino o fim do seu suspiro nos separando por toda a eternidade, uma energia desesperadora e constante domina meus músculos, meu peito se aperta como se não houvesse mais uma parte de mim e meus olhos se enche de lágrimas sofridas, lagrimas que doí quando escorrega na minha face, como algumas vezes já me aconteceu.
Minha mãe, minha vida é sua, como todo os fios de cabelos são seus também, não permita que se vai, não se permita adoecer quando eu devo seguir minha tão comprida missão, não me deixe nesse mundo de escuridão, não esqueca nunca que eu sou você e você não é eu.
Lhe amo com toda força que Deus me permite ter, eu lhe amo de vidas e vidas mesmo toda a dor que já houve, isso não me incomoda, não lembro, eu te amo tanto, mas tanto que não imagino sua ausência tocando meus punhos, minha vida. Mas meu desespero as vezes me persegue, me perturba e sei que não o fim não está longe, sei que você vai voar como um pássaro branco feito a neve, voar e voar até sumir pelas nuvens, mas não permite minha mãe, não permite me deixar, não permita que aquela lágrima de verdade escorra meio ao seu pranto silencioso enquanto meu desespero e meu desconhecido tomar conta de mim, quando todo o riso não ter mais sentido, nenhum almoço terá gosto, nenhum beijo será doce quanto o seu, nenhuma cruz feita na minha testa terá mais poder que a sua, nenhuma reza e nenhum remédio terá efeito, não permita que a vida me adoeça até meus dias acabar, pois assim será. Não permita que eu chore quando você não mais respirar até meu suor tomar conta do meu corpo, não permita minha mãe. Não quero morrer e estar viva também.
Eu te amo, com toda a energia que Deus me cabe, com toda minha alma e plenitude. Eu te amo e, talvez seja o amor mais doido, porque é eterno, interminável, é puro, sentido, incontrolável, é de Deus, só não permita, Por toda minha vida Joana Dark.
... Como as coisas mudam e tudo que lhe importava antes já não é mais necessário hoje. Então o que deve ser de verdade necessário? A felicidade de ter um filho, a vida sozinha e não sozinha coberta pela noite e interminável mesmo quando o sol volta a te aquecer.
Você chega num estado psicológico que as palavras não se torna dor, não te torna feliz e muito menos você as leva com uma grande importância como antes. Ai você realmente sabe que a fase já acabou que não voltará mais quando se tem uma grande prova nas mãos, como por exemplo, uma musica, um sentimento que não te atropela meio a uma conversa ou uma simples troca de olhares. Então você desconfia que novamente sua vida renasce pra outras coisas, outras pessoas, outras musicas, estava aqui num momento quase impossível de acontecer, estudando é, eu Danielli estudando. E, toda forma que o momento está é contagiante, porque o que eu queria a uns meses atrás não é mais o que eu quero hoje, posso confirmar que não é bipolaridade, sou só uma pessoa que não se contenta com uma vida mediucre, comum, insatisfeita pois o ser humano não se satisfaz. A minha hora está chegando, o meu povo me conduzindo e Deus vendo que sou ou não merecedora e as coisas simplesmente e de uma forma tão inocente acontece, por tantos caminhos que já segui, por tantas funções que já tive e tantas Danielli's que já fui, acredito que hoje eu me conheço mais pois não sou feita de uma, e é exatamente isso que te levou a mim, a loucura daquela vida, o dinheiro que brotava segundo você, a inocência e a liberdade que nunca ninguém te deu.
Hoje não vim falar de amores e blá blá blá, isso é meio que incheção de saco, pois ele dorme feito criança feliz, sem nada com que se preocupar, não tendo dúvidas de quem quer como antes, apenas se concentrou em uma e se não der, não deu, mas a melhor parte é que minha vez está chegando e quando chegar muitas bocas calarão quando ver o que eu posso ter quando aqueles bestas e otarios achavam que todo meu interior é um mar de inocência e que, não irei seguir a partir daqui sem você.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Foram duas facadas no peito que desceu até nos meus pés, foram duas realidades que não fazia parte da minha vida, mesmo sendo aquilo que acontecia.
Duas que tocaram meu coração assim, talvez de uma forma que é impossivel de esquecer, foram preciso apenas dois momentos, duas despedidas que não estava pronta pra ouvir. Dona da cor mais incrivel que eu ja vi em toda a minha vida, desapegou, terminou com a mesma facilidade de dizer, oi. Cansada de mim, cansada do meu verdadeiro ser, aquela grosseria que sempre me acompanhou, foi o suficiente. Simples, acabou, acabou. É as palavras que eles me deixaram lembrar.

Foi uma duas, quatro, seis, oito, dez bebidas daquelas que sempre tivemos costume de beber, foi o suficiente, pra mim ver suas costas virando pra mim, depois de anos de prisão com o seu coração. Devo confessar que foi a dor mais reprimida que senti e a despedida mais desesperadora que me tocou, você estava livre de mim e eu não, eu não havia pensado na hipotese de não ter você da forma mais pura possivel.
- Eu não sei. É como se um copo leve tocasse uma mesa imensa comprida cheia de lembranças e acontecimentos em cima dela, toda organizada e bem recente mesmo já fazendo anos que aconteceu, é como se esse copo caísse e quebrasse sem pensar o que havia naquilo pra aquilo ainda existir.
Foram duas, foi preciso de dois dias de dor, de desespero na carne, de não querer levantar e tocar o chão com os seus proprios pés, sei que é bizarro, é só pessoas.
Se passaram e com essa palavra que acabei de escrever passou também a dor, a vontade de não querer caminhar mais, passou as lembranças, a esperança, o amor. Passou e desse passou o que ficou dentro de mim que eu lutava e procurava tanto foi eu mesma, a liberdade de não precisar nem de você e muito menos de você. É como se todas as dores não chegasse até a mim, como se eu estivesse dormindo e todo o caus acontecendo. Hoje eu to tão feliz, como você está, da sua forma. Mas eu de verdade to em paz, to sozinha e sem precisar de nenhum colo, um abraço, um beijo pra me confortar, porque algo, já me satisfaz e esse algo devo imaginar quem são, aqueles que você correu de mim porque ouvir o que eu sou de verdade.
Mas não te culpo, não culpo ninguém, nem voce também que diz que eu vou na cabeça de qualquer uma e ficar pasma por eu não procurar informações e vou te falar, eu nao tenho necessidade de mais nada, e você como as outras também não entenderia, porque é comigo é na minha pele que correu por anos a solidão e hoje é na mesma que corre uma paz interminavél.
Então, hoje vou cuidar exatamente e SÓ de mim, sem procurar o que eu não preciso mais, é incrivel a liberdade, uma liberdade que eu troquei mas que hoje é absurdamente deliciosa.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hoje já não sonho mais, não me vejo mais em grandes e fechadas florestas em cima de morros, correndo e voando como um bicho livre, sem regras e sem ninguém para enchergar meus passos. Não sinto mais aquela sensação de pular de árvore em árvore até chegar no fim do penhasco e pular como se não houvesse perigo e nem morte, não sei mais o que é acordar com o coração na boca a respiração nos pés e com aquela sensação maravilhosa na barriga.
Hoje não sonho mais com vento cortando meu rosto com cada voo sem volta.
Hoje nada mais disso acontece, porque não existe mais. Nada é pra sempre, nem o tempo, nem as pessoas, nem os sonhos, felicidade, tesão, dor, tristeza.
Mais eu poderia dizer, eu poderia falar, como falo de meus sonhos, dos meus sentimentos mais superficiais, daqueles sentidos mais fácil de entender, compreender e principalmente aceitar, mas são sentimentos cravados, congelados, aprisionados em um lugar tão pequeno e tão estreito que não há espaço que o faça correr pra bem longe de mim ou outro sentimento que possa roubar dele o tão pequeno espaço que ficou. Ainda dizem que tudo se vai com o vento, com o tempo, com as vidas, eu compreendo, até porque pessoas assim não sentiu o verdadeiro sentido da vida, o verdadeiro motivo de todos viverem e um conhecer o outro.
É o sentimento da verdade, da emoção mais aflita e angustiante no peito, a sensibilidade mais afiada no couro, a dor mais sentida por todos os meios do corpo, uma felicidade que nos perdemos dentro dela, um ciúme assassino, um carinho vicioso, um espaço que não dá espaço para outro, uma solidão eterna, lembranças que te bate e faz sangrar sem tempo pra terminar, um sentimento que não explica, não se descreve, não nos deixa por toda a vida.
Um sentimento que te faz sentir choques entre suas pernas, um aperto no peito como se um elevador descesse com toda sua fúria e força, sentimento que te prende no tempo, te faz lembrar que ele existe e te faz relembrar, insistir para voltar, insistir em te fazer gritar para todo mundo ouvir:
- EU VIVO EM VOCÊ COMO VIVO NO OUTRO TAMBÉM!
E principalmente, é o dono da mais tortura saudade, o sentimento dentro do outro sentimento mais poderoso diante do ser humano, o sentimento que pode te levar a voar sem querer voltar mais. O sentimento do desespero da dor mais sentida em suas entranhas, o sentimento sem hora pra chegar e muito menos pra ir. Aquele sentimento que por culpa do outro, te faz fazer loucuras, coisas que você jamais pensou que fizesse.
Como havia dito, é o sentimento da verdade, o Amor é dono da verdade, dono do mundo e principalmente de cada um de nós, maior que a razão, maior que todos os outros, aquele que cura e que te adoece por toda sua vida. É a verdade que o ser humano não nasceu pra suportar e conviver. É o sentimento que escolhe alguns para fazer morada, aquele forte, louco o suficiente pra entender que dentro de mim ele existe, independente de qualquer motivo ou coisa.

 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Eu poderia escolher um ser sem muita beleza exterior, sem muita cor no corpo, uma que não desse importancia para minha grosseria e minha falta de delicadeza. Eu poderia escolher um alguém, que não precisasse correr o risco de ser a Mulher mais linda do mundo, aquela que por onde passa deixa rastros no chão, seu perfume no ar e sua beleza impnotizante na memoria.
Poderia ser uma mulher que admirasse minha alma de criança, que tomasse conta por toda sua vida de minha pirraça e minha falta de inocência com o mundo. Eu poderia escolher uma, que não visse mais ninguém a não ser a mim, pois isso eu já aprendi. Eu queria um alguém que fosse minha mulher, meu amor, minha amante, minha amiga, minha companheira, aquela que cuidasse das minhas lágrimas e da minha carência como se fosse sua ultima coisa a fazer.
Em troca, eu poderia correr o risco de entregar o que Deus me deu de mais puro e sensivel, meu coração, aquele que é unico, aquele que eu cuidei, protegi e escondi do mundo, das pessoas e de qualquer ser carnal. Eu escondi tão bem, que há pessoas que insistem em trazer pra mim palavras doídas, sentidas na minha carne, no meu pedaço mais cuidado e dado pra mim, insistem em querer sentir a revolta e a frieza nas minhas veias.
Eu poderia escolher alguém assim? Alguém que daria sua vida por mim, pois em troca eu daria o que não se existe mais nesse nível de existência, o tão pesado e ardo coração puro.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ainda consigo sentir uma dor, uma dor que rasga meu coração, aquele mesmo de sempre, o fraco, sensivel e vagabundo de sempre. Crava uma dor imperdoavel dentro de mim, uma dor que eu, nao precisava sentir. Era tudo doído pra mim também, era tudo cansativo mas, mesmo assim, mesmo com toda diferença e toda palavra mal ouvida sem necessidade, eu esqueci, como se fosse um truturador, como se fosse algo sem mera importancia que é esse o grande motivo de, no outro dia acordar sem lembrar das ofensas e das palavras mal ditas.
E eu, estava bem aqui, bem aqui, nem a metros de distancia. Eu estava aqui, com todos meus defeitos e limitações, com toda minha hipocrisia e grosseria, mas ainda assim eu vivia aqui, sem mover um palmo sem seus dedos, que por fim se foi.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Tu terá alma de criança, eu lhe concebo Cosme e Damião a sua frente e então os gemeos ajoelharam frente a cabeça, tocou com as pontas dos dedos o anjo concebido e protegido por eles.

"- Tu, minha pequena terá um destino conturbado, nada com saude, pois será só seu começo com essa aflição, mas no meio de sua trajetoria, será competida por mulheres que ansiam sua alma pura. Seu destino será conturbado minha doce, sua luz eu lhe dou de graça a bondade virá de seu pai, a força de Xangô aquele que lhe adotou, pelo seu verdadeiro pai ser criança e não saber caminhar nessa vida de responsabilidade. Lhe dou a mãe mais amorosa e dona do amor, aquele amor que tu, será dependente e firmada por ela. Mãe Oxum, a Mulher do Amor, a mãe da preocupação, tomará conta desse seu coração que ninguém alem de mim tocará com força e bondade.
Tu terá inimigos fortes e quase invensiveis, mais lhe darei Omulun o velho Orixa que tomará conta de suas costas, aquele que pode mais, que quando tocar, sentir ou ouvir seus passos terão medo. Não há o que temer, lhe darei também homens e mulheres que farão de seu destino menos sofrido, mas, quero que lhe saiba minha doce, eu lhe dei vida, lhe dei cada um desses como presente, lhe darei um filho que irá continuar o que você não pode fazer, lhe dei uma alma que hoje, nesse mundo que lhe concebi é tão raro quanto uma pedra de rubi. Você será saudada e amada por grandes e fortes entidades, será protegida e cuidada por mim.
Você terá homens fortes que lhe dará beleza e plenitude, será dona de si, dona do amor e dona de uma alma tão pura quanto. Você será admirada quando chegar em um ponto que Aquela até então dona do seu coração não mais acreditar, não acreditar que tu é dona de uma luz inigualável e ai então nesse exato momento, vou soprar em seu destino e transformar seu mundo em meu verdadeiro mundo, tirarei a pobreza de espirito que terá em volta de você, tirarei a solidão tão amarga e angustiante. E, quando menos acreditar em tudo que lhe dei, quando não mais ver um caminho uma força maior, eu lhe trarei uma mulher, uma vida, um futuro, distante, mas futuro.
Tu, foi gerada e desenhada com cuidado e é tão especial quanto todo esse povo magico e poderoso que veio para lhe cuidar e amar, quando ninguém mais querer seus olhos de luz. "

Acordei meio a um sono que, antes de dormir havia lágrimas tocando minha boca e mudando o gosto dos meus lábios. Voltei pra esse mundo que me assusta mais do que ontem e com a minha volta, cada palavra fez companhia a mim.
É calmo e maravilhoso saber a força que tenho comigo mesma e principalmente, eu não estava errada quando disse: Eu não sou como você!

domingo, 28 de julho de 2013

Umbanda Querida

Me descarregue meu povo magnifico, tira de mim aquilo que não se faz do bem. Traz pra mim minha preta velha, a sabedoria da experiencia em senzalas e seu duro couro espancado por homens brancos. Dê vida a minhas mãos Orixas, organize as palavras certas e perfume o coração do proximo com palavras pronunciadas por vocês e sentidas pela minha senbilidade natural. Meu exu, aquele repugnado e julgado por olhos sem mágia, por almas perdidas por não ter a doçura e a plenitude de Deus com eles. Perdoe-nos, perdoe por tanta ignorancia e burrice, tenha misericordia por cada um deles, que são seres sem amor no coração e sem amparo na alma. Minha pomba gira, dance nos meus sonhos e traga pra mim a doçura de uma mulher a sedução dos seus olhos e a proteção de uma mulher respeitada e desejada, tão descriminada por elas mesmo, as mulheres pobres de mulher. Conduza elas para um caminho melhor, mesmo aquela que insiste em dizer que tu, minha rainha é serva do mal, mostre a cada uma delas em sonhos a intuição e a beleza divina que carregas em seu leito. Mostre principalmente para aquelas que insiste em me lembrar, sentir e principalmente a falta que arde em cada punho que carrega. Mostre a elas, a bondade de uma moça a esperança de amores sólidos e sem traição.
Meu caboclo, aquele que eu mais sinto, é sua vibração no meu corpo, incorporado em mim, a força que não me cabe e não é meu, meu caboclo, traga no meio de florestas a paz pra humanidade, traga meio ao seus pulos a força que cada um precisa pra seguir nesse inferno sem escolha. Grite alto o seu poder, afaste o mal de mim com o seu soco no chão, rompendo qualquer energia ruim do meu caminho.
Meu baiano, aquele que faz minha voz raspar na garganta, tire de mim e leve pra bem longe os olhares de inveja e odio, proteja-me de tudo que não lhe pertence.
Meu erê, o ser mais puro, leve de mim a sujeira dessa vida, a dor infinita de crianças sem pais, tire de cada criança a falta de brincar e ver a vida com mágia. Meu cigano, o homem que corre pelo mundo, traga pra mim a sensibilidade de um homem, a paciencia de dançar e ser cavalheiro com o que é meu.
Meu marinheiro, me leve pras aguas mais profundas a ganancia, me descarregue e traga a paz na minha alma, seja misericordioso por aqueles que ousam navegar em suas águas. Dê a eles a conhecimento do mar infinito e lhe tiram o ruim que o vento pode trazer.
Minhas sete linhas, são elas, que intercediam por mim por esses anos a fora. São elas que me chamavam naqueles inumeros domingo que você só podia me abraçar forte e dizer, vai passar. Já era minha hora, minha hora de conhecer o porque eu vim pra essa vida sem amor. Te apresento os seres que eu via, ouvia e sentia no meu corpo. São seres incriveis, santos que me trouxeram a paz e o amor incontrolavel pra mim. Te apresento os seres que nunca desistiram da minha luz e que hoje, trabalham por mim e pela minha paz por todos os dias. Não são demonios como você pensa, eles fazem parte de mim.
Não devo me esquecer daqueles que ajoelharam sobre minha cabeça e me fizeram de sua filha, Oxum e Xango, meus pais que me cuidam e me protege, você os conhece tão bem quanto eu, você reza pra eles, pedindo amor e misiricordia. Nossa Senhora de Aparecida e Santo Antonio, mulher do amor e o homem da justiça. Eu os amo como amo aquela que me deu seu ventre como abrigo. Amo com toda minha alma.
Oxala, aquele o seu Deus e o meu Deus, o perfeito e soberano, o maior dos maiores o misericordioso que me deu o dom de conhecer suas falagens, que me deu o dom de conhecer o outro mundo que é muito e assustador pra você.
O meu semblante não é mais o mesmo, o meu semblante é dominado por eles e que seje assim por toda a vida, pois a paz que sinto é indescritivel.
Que assim seja, Amém!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

"Pra falar de amor tem que ter em mente toda a beleza do mundo, palavras de grande significado e impacto. É preciso ter a alma de uma manada inteira de elefantes que carrega a sabedoria do universo em seus lombos gigantes. Tem que olhar de cima pra não perder de vista o horizonte, ser pássaro, ser luz, ser cada gota de chuva que despenca do céu, ser oceano, infinito, ser silêncio e o grito de liberdade que se faz ecoar desdobrado e repetido na cordilheira do Himalaia. Pra falar de amor é preciso sentir nas palmas das mãos o frio profundo das paredes nas Ruínas de Petra da ensolarada Jordânia, amores vividos e acumulados, encrustados em anos de história. Entender que apesar dos obstáculos é o único sentimento capaz de superar o mal. Nele estão contidos as maiores forças do planeta, a esperança, a solidariedade e a felicidade e apesar da sua complexidade, o amor existe nos detalhes, nos pequenos gestos, nos olhares diretos. Ele tem a força das águas das quedas das Cataratas do Iguaçu, se precipita, despenca e se planifica em um delicioso banho de vapor. Emaranhar-se em suas nuvens de água nos faz pensar como o amor pode ser solúvel, maleável e informatável, visto que não se pega, não se come, pelo ou menos no sentido literal, mas se sente em todos os sentidos do mundo. E pedra por pedra o amor é construído e tal qual as Muralhas da China é forte, protege, acalenta e destitui a sombra de qualquer dúvida bandida. A vontade de correr sobre ele de ponta a ponta feito equilibrista durante seu doce e singelo número solista. Ele é a sensação de ser livre, a vontade de voar e plainar sobre as cabeças da humanidade inóspita, depressiva e sem graça. Larga isso de mão e vem falar de amor comigo? E não vamos nos esquecer da paz. Te mando uma passagem de avião e ao sobrevoar o Rio olhe bem para o Cristo Redentor, com seus braços abertos, tão impoluto e soberano. Vamos falar de amor ao som de rock in roll? Essa vida já é sofrida demais para nos deixarmos sucumbir pela dor, me desculpe, eu preciso de resgate, eu preciso de amor."

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Tenho medo desse momento, medo daquela sensação que rancou de mim soluços de desespero. Tenho medo do que pode vir, das palavras mal ditas, tocadas de forma errada e sentida com uma consequencia que não precisaria ter sentido. Tenho medo de você e todos aqui postos, respirando o meu ar que o meu, medo de dizer, falar e pronunciar meus ideais e todo sentimento que me envolve, até os bons.
"- Você parece uma criança perdida nesse mundo..."
Foram palavras ditas sobre mim, palavras que hoje receio em ouvir, pois a verdade doi e é uma verdade que nem você e nem ninguém tirará de mim, ela me pertence hoje e amanhã e, até meu ultimo suspiro me alcançar.
E ai, eu sei que todos eles, aqueles sete que sempre por toda a minha vida estiveram comigo, eles são silenciosos, não gritam e não torna minha vida pior. São misericordiosos como Deus, são neles que me agarrei quando você e todos rancaram de mim dor que eu não precisava ter sentido. Eu repugno o homem e todo erro é criado por uma falta de gratidão e amor... ainda sinto dor.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

... Respirei fundo, dessa vez a coisa era séria. Meus vinte anos pedia mais responsabilidade e competência comigo mesma, ou então eu me mesma não aceitei pouco e de pouco a imensa Capital de São Paulo não tem. Embarquei sozinha, era como se o mundo chamado família e proteção tivesse desgrudado de mim, foi confuso no começo, queria te contar e vou. Era uma hora da manha subi as escadas do ônibus e me posicionei na cadeira vinte e nove, do lado da janela onde meus pensamentos se soltaram em cada quilometro e paisagem que avistava. Ainda durmo muito e sem muita novidade o sono me levou sem perceber que faltava uma hora e meia pra chegar na tão famosa e barulhenta São Paulo.
Desci do ônibus com desconfiança, as cores não era muito chamativa a maioria delas é escura como cinza e preto. Subi várias e várias escadas rolantes, descobri o que é pisar em metrô, aquilo que vinte e quatro horas é vivo sem descanso nenhum. Quanta pessoa havia ali, uma batendo com a outra, correndo como se não houvesse mais o amanhã, confesso que assustei até quando me disseram que aquilo não era nada perto do tão conhecido "horário de pico". Sai da grande cidade subterrânea e andei nas ruas de São Paulo, já era seis e meia. Olhei para o céu a procura do sol, pois ventava chato em volta de mim, não o encontrei e nesse exato momento conclui o quanto aquela cidade em cima e embaixo era tão suja quanto. Não havia nunca imaginado que, aquela bola de fogo tão grande e tão irradiada fosse tão pequena perto daquele céu sujo e poluído pelo progresso de uma cidade.
Na Capital habita-se pessoas desconfiadas, com olhar sério e sem brilho, entrei no ônibus, quanta diferença havia nele e então eu pensei que aquilo não era nada comparado ao que esperava pra mim. Respirei fundo e troquei palavras com o cara que hoje sei, ele não é apenas um homem comum na vida de minha família, passei pela grandiosa praça da Sé, eu arrepiei pois sempre tive a sensação de ter nascido décadas atrás e essa praça tão antiga e misteriosa por ruas que nela contorna, ruas longas com poucas luzes para ilumina-la. De frente a essa velha praça, meus olhos subiram pro infinito alto de São Paulo, Teatro Municipal da Capital, encheu meus olhos de beleza, como era bonito e grandioso aquele lugar, cada detalhe que o compunha faz dele único como aquele lugar.
O ônibus corre rápido, vi de relance grandes avenidas muito conhecida por mim e por você, paredes pichadas dão cor para aquela cidade que, de alguma forma é morta por não ter o verde natural, olhei com rapidez quando o cara disse com a mesma voz de sempre:
- Ali é o Hospital das Clinicas o maior hospital da América Latina.
(...) Foi assim que o respondi, sem palavras e sem nenhuma reação. Aquela cidade não é uma cidade, é um planeta que só é visto assim, por crianças.
O ônibus correu na sua exclusiva faixa por mais algum tempo que não soube identificar, por apreciar e encher minha curiosidade. Já era sete e quarenta, foi quando eu percebi, quanta gente havia num espaço comprido. Descemos, meus pés tocaram no chão da Univerdade da USP de São Paulo, pena que meu pescoço não vai além, era dois quarteirões de estrutura. De frente pra ela, dividido por uma rua ou avenida se localizava o Mundo Drogasil, mais pra frente é a divisa de Osasco, sim eu estava longe do centro de São Paulo.
O Mundo que meu destino me trouxe, sei que os sete meus me aplaudiram ajoelhados, eles viajaram comigo, sei que é assustador pra você e algo sem lógica e entendimento mas, foram eles que viajaram e me colocaram naquela empresa tão infinita. Meus olhos por um segundo e todo meu corpo queria cravar meus pés naquela terra. Eu era desconhecida por ali e só mais uma nos milhões de habitantes e loucos por aquele lugar. Entrei e ai sim, a partir daquele momento era eu, todos haviam feito sua parte, minha família, meus sete e o cara que não é só um cara, faltava a minha a mais importante. Entrei sem medo de errar, sei que haviam muitos me dando a mão e segurando meu corpo, era meu primeiro passo e tive uma grande sensação que havia muito pra andar.
O primeiro lugar que conheci foi o refeitório, sei que você vai concordar comigo mais Ribeirão Preto não tem nem terra pra ter aquela imensidão de mundos e mundos em cima do outro. Por fim vi os raios de sol anunciando um novo dia, um dia não comum, não pra mim. A facilidade de conhecer gente naquele momento falhou, por quinze minutos. Tive aulas e mais aulas e, sem nenhuma pressa conheci a estrutura daquela empresa, devo imaginar que é do tamanho da USP de Ribeirão Preto. Quanto aprendizado, quantos sotaques meus ouvidos sentiram. Um mundo de diversidade, pessoas da Bahia, Minas, Maranhão, Paulistas, Cariocas.
Vivi nesse mundo por dois e maravilhosos dias, confesso que não via a hora de voltar, sentir o cheiro de ar puro, ver o sol acordar as seis, descobri e me permitir novamente escutar o silêncio, extinto por ali. Quatro horas do dia 16-07, fiz o mesmo caminho, porém de dia, o que me facilitou em ver o tão conhecido 'horário de pico", pico de pessoas, carros, falta de tempo. Quanta beleza havia naquele lugar tão escuro e sem vida a noite. Quanta gente lutando por um dia melhor, arrepiei por várias e várias vezes.
Eu me tornei livre agora, me tornei dona de mim. Ainda vou ganhar pouco, um pouco que vai me levar a viajar entre quatro e quatro meses, um pouco que vai me fazer crescer e quem sabe um dia, aquela Capital se torna pequena pra mim, como Ribeirão Preto hoje se tornou.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

- Eu me chamo Antônio

Eu não preciso chorar para mostrar que estou triste. Nem gritar para dizer que sinto dor. Muito menos sorrir para Deus e o mundo para provar que sou feliz. Não preciso aparentar para ser, demonstrar para estar. Meu mundo acontece aqui dentro. E ele não é menor ou maior que o seu: é simplesmente o meu. Ele é meu com todas as letras, ele é meu em cada palavra, com todos os silêncios, com todos os incêndios. Eu ouvi meu choro, eu escutei meu grito, eu senti minha dor e eu gargalhei em paz sem precisar invadir o seu mundo com coisas tão minhas, com coisas tão lindas, com coisas tão findas que se repetem infinitamente: aqui dentro.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Não dá pra dormir, hoje o dia sem que nao fizesse nada a tempestade me reencontrou, é como se tudo houvesse um sentido para tudo acontecer mas sem um sentido para tudo se iniciar num desprezo e numa força que nao se pode controlar. Adociquei meus lábios com gosto da lágrima, havia tanto tempo que essa dor não se vingava dentro de mim, era como se todo o bem e tudo de maravilhoso que há no mundo tivesse pousado no meu peito para ficar, como se todas as cicatrizes feitas por ondas impulsivas tivesse voltado pro mar. Me permitir me entregar, acreditei de novo, e de novo toquei a dor que me atravessou esse corpo sujo e essa minha alma tão pura, o desespero me renasceu. Talvez essa dor vai me reencontrar por dias e dias até meu ultimo suspiro. Não me sinto sozinha por inteira, existe uma legião aqui na minha volta, mas confesso que essa carne é tão fraca tanto quanto a sua e, toda essa dor nao sei controlar, nao sei torna-la passaros fugitivos. A dor me travou de novo, me envolvendo em sonhos ocultos sem que haja espaço para essa vida suja e morte de alma sem fim.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Que nos pegue, nos faça crianças de novo, porque é isso que somos e principalmente eu.
Que me carregue até o maior dos maiores, me vista da fumaça santa, congestione meus pulmões. Que me deixe inconsciente por segundos de salvação contra a fúria e a sujeira desse planeta desenhado e esculpido perfeitamente.
Me desande do caminho errado, me traga de volta ao seus braços que é minha missao permanecer, guie meus pés Pai, seja você e todos os sete e outros sete o cerebro desse meu corpo cansado e pesado. Que meu espirito tão de criança seje protegido pelas armas angustiante desse mundo, que eu seje o menino sagrado que esses soldados quer que eu seja.
Que eu tenha disciplina e confiança em seu caminho de luz e perfeição, que eu seje apenas matéria nas mãos de grandes santos, que eu possa me doar, me multiplicar interiormente entregando meu corpo sujo e aproximando a palavra santa para todos aqueles perdidos no mar do desespero. Que minha fé seja a força entre eu e todos aqueles que me esperam em outro nível de desenvolvimento. Que os avos e guerreiros das matas me batizem com sabias palavras de gratidão e amparo. Que as saias de grandes baianos me leve para longe de pessoas engolidas pelo odio e inveja, que eu e todo meu espirito seje confortado na alegria de crianças, filhos unigenito daquele que pode mais.
Que não me abandone, que me traga coragem e caridade para continuar. Que eu seja um ser de luz, que não me falta palavras sábias e conhecimento em abundancia, que eu seja mais que humano para passar e repassar a divindade daquele que só quer de nós, um mundo de amor e paz.
Que não haja julgamentos errado daqueles que escolheram nos ajudar, nos permitir crescer e ser
melhor um dia apos o outro. Que me permita amar como Aquele nos amou.

Que assim seja!
Nunca mais se viram
Nunca mais se tocaram
E nunca mais serão os mesmos.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Hoje eu acordei e me relembrei de tudo, até o que não me lembrava a um bom tempo atrás. Relembrei da pobreza de espirito que me mantia em pé, relembrei o grande valor que dava pra coisas e pessoas pequenas. Descobri que o passado é sempre menor que nosso presente e isso é o que nos envolve a crescer, sonhar, evoluir e viver. Relembrei pacientemente as pessoas e todas as minhas derrotas que foi mais que vitorias, toquei novamente em lágrimas já derramadas e por elas eu descobri o caminho que hoje sigo. Relembrei com carinho gente que veio e foi, sem muito contato emocional mais fisico é o que não faltou. Colei novamente as molduras da revolta na parede do meu quarto sem precisar ler textos destrutivos.
Acordei meus soluços de desespero e envolvi cada um sob meu peito, dobrei meus joelhos no chão e agradeci o caminho que no passado segui, cada derrota e cada rumor que meus lábios gritavam que não existiria outro caminho, outra vida, outra Pessoa e, diante dessa morbida vida que me envolveu agradeci com mais fervor aquelas que sairam sem que eu as expulsasse. E por toda caminhada de dor absurda e principalmente dor de espirito, aquelas dores de domingo, lembra? Eu sei que você se lembra como se fosse hoje, sei que você relembra na pele o medo inexplicavel que eu tinha, mas hoje, eu sei e me sinto infinitamente livre e feliz por andar em terras novas, terras que me esperavam desde sempre. Não me esquecerei dos passos doídos que dei, pelo contrário irei lembra-los como se fosse hoje, para que nenhum dos meus presentes se distancie.
É incrível a sensação da liberdade, é incrível a sensação da descoberta do que porque você existe e pra quem você vive. E inexplicavel saber que ninguém desse planeta vive na solidão quando se sabe que existe sete atrás de você, sete grandes divindades que te escolheram só pelo fato de você ser o que é.
Que assim seja.

terça-feira, 7 de maio de 2013

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Eu queria poder rancar meu coração pra fora e te entregar o gesto mais singelo e único que meu intimo poderia dar a alguem, meu dom das palavras. Sei que sou tão complicada quanto o entendimento da existência das estrelas e o quão puro Deus desenhou o mar e suas ondas.
Mas, ao fim de cada dia e o começo de cada noite eu respiro você, durmo quase dentro da sua nuca e ali não sinto necessidade de sair e respirar outro ar. Não pela sua beleza exterior que eu digo assim, mais quão puro que sua alma e seus olhos são. Digo mais e quero poder lhe explicar o porque meu mundo é tão silencioso e milimetricamente cuidadoso consigo mesmo. E quando a noite toma conta de nós e todas as árvores são pequenas diante do vento áspero e gelado, quando o borro de estrelas que se manifesta aqui dentro de mim e ai em você, eu simplesmente me apaixono cada segundo mais, não só pela sua beleza exterior repito, mas a mistura de algo sobrenatural que te domina, te faz ser anjo tão cuidadoso que sei, como todos nós e eles sabemos, você é meu presente de Deus.
Talvez você queira saber, mas pedi misericordia e rezei com toda força que existe em mim por alguém que amasse meus erros e todo esse meu ser tão misturado, acelerado e parado que sou. Quantos dias e noites eu me envolvi no frio que é essa noite que se torna tão maravilhosa quando você chegou, porque você chegou com ela. E logo você. Existe um domínio de silêncio em torno de mim, um silêncio que se chama Danielli, mas a cada dose de silêncio que engulo pra mim é duas doses de ternura e agradecimento por você estar aqui, bem aqui do meu lado todos os segundos do meu dia.
Se você soubesse o quanto lhe admiro e o quanto minha fé é absurda quando minha obrigação é simplesmente agradecer, pelo seu cheiro incomparável, pela sua cor apaixonante, por esses olhos que dizem mais o que você quer dizer e principalmente pelo amor e paciência que você tem a mim.
Então Helena, eu me dedico a você enquanto você come, dorme, respira, transpira, chora e sorri e, quatro meses pra mim não é suficiente para rancar todo esse amor que existe em mim pra você. Amar hoje pra você já não é o suficiente, já é pouco, mas ainda bem que não estamos sozinhas e existe sete dos sete dos quatorze e dos quatorze nos abençoando e guardando por nós.
E sim, não é amor que se diz por ai, não é amor que todos conhecem e repito, é de vidas e o que é de vidas é eterno e nenhum laço e ninguém é maior do que uma ligação que eu você e todos eles mantem por anos, milênios décadas e por eternidade.
É isso tudo que acontece aqui dentro desse coração tão seu.
Minha vida você já é, acredito que você seja eu em outras formas e eu sou você de outras formas também, ainda não consigo pensar em algo tão puro e divino do que isso.
Eu amo você aqui e em todas as próximas e próximas vidas.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Então eu me permitir ajoelhar minhas lágrimas no pior precipcio que antes eu me encontrava. Meu Deus como é dificil viver e principalmente crescer, como é doído feito queimadura terceiro grau no peito.
As coisas bate por mim com a sensação de que é dois pesos a mais do que se pode carregar, sei bem que não é bem assim, sei bem que minha vida só não é perfeita porque começa a partir de mim mas, ninguém escreve sabendo como resolver as dores. Eu não devia enfrentar com o coração, nada e talvez ninguém. Alguns por ai diz e insistem em dizer que eu me perdi, quando as falsas almas sentem que não existe mais a reciprocidade elas simplesmente calam o mundo com aquele veneno tão popular quanto o azedo da língua. Hoje, por segundos eu me vi perdida, pode ser a noite tão triste quanto a mim, pode ser a falta de paciencia que o vento tenha por cada um de nós. Minha cabeça gira e por incrivel que pareca eu não quero que ela pare, ser forte e se fazer de forte e tudo de bom é mais dificil que eu pensava.
Eu não havia sentido isso antes, não havia me permitido sentir o quanto ingenio somos diante da velha vida. E hoje, bem hoje que aconteceu tanta e tanta coisa que eu não me preparei e não pensei que jamais pensei em ouvir e muito menos sentir. Há pessoas dizendo por ai que eu me perdi, aquelas tão horrendas e falsas que não quero nem em centimentros perto de mim, aquelas que simplesmente falam e falam sem pensar porque conhecer a sensibilidade que reina em mim, sim conhecem. Ouvi pronunciar por lábios mal definidos na minha vida e sem nenhuma importancia para minha existencia que está quase desistindo, não sei do que, mas por miseras palavras tocou logo aquela maldita sensibilidade que muitos dizem ser raras e por isso tão importante quanto qualquer coisa. Não sei onde essa maldito defeito porque depois de tudo é sim um maldito defeito que carrego por anos e vou carregar ate meu corpo virar pó.
Não havia me permitido escrever muito sentir o quanto sou indiferente e sem valor para aqueles que eu tento ter do lado e tento esquecer o mal me fizeram. No fundo eu me perdi, eu perdi minha essencia e isso de um certo modo me faz bem, assim eu me calo e aqueles que insisti em escrever um livro da minha vida além de mim mesma esquecam que um dia eu pude sentir ar poluído que o mundo tem.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Hoje, eu descobri que nada é constituído por vínculos.

Me guardei totalmente e renunciei vários encontros de palavras que poderiam ser caminhos de luz em noites perdidas, neguei. Negarei até hoje e amanhã, porém eu aguardo a luz tocar em mim e com ela ser mais forte que todos esses tormentos infinitos que se aproxima de mim.
Já dizia alguns anos atrás, minha alma foi escolhida por engano, não sou dessa existência horripilante que faz de conta viver nos dias de hoje. Não me encaixo e meus dons são poucos e miseráveis pra tão pouco amor que me rodeia.
Eu descobri hoje, que não há ninguém responsável por nada que plantou e cresceu feito árvore de mil anos de vivencia mim, apenas não há. Existe a pessoa física, aquela que você toca por milésimos de segundos e você acaba sentindo que ela é responsável por cada mágoa e amor que plantou dentro de você. Isso na língua dos homens são toque comum, sem mais pra dizer. Mas, dentro de mim, corre um observador que hoje, acredito que ele deveria estar sonhando profundo esperando enciosamente para ser luz no seu exato momento. Isso não é toque, isso é forma de se encontrar dentro do outro sem que haja toque de coração, isso não se existe mais hoje em dia. Por incrível que pareca, eu toco. Eu.
A cada ano que se passa, vejo que não se existe aquelas estruturas que todos diziam com tanto fervor que eramos dependentes. Hoje, eu invejo a palavra família, eu invejo de você a família que te rodeia, aquela que independente dos erros e acertos ela não se desfaz com o tempo. Talvez seja porque eu já realmente cansei de ter esse coração que não cabe a ninguém. Antes eu descrevia que meu coração é só seu, como ainda hoje é, mas acabo de descobrir de isso se desfaleceu também, de dentro de você, indo embora sem mim ao seu lado, descobri que você também optou por não ser mais responsável por mim.
A grande perda de viver é que você permiti levar sua essência, sem que haja volta e, quando volta não é como deu. Hoje, vejo que me tornei sozinha, como era doído em ler essa palavra e como era desesperador e horroroso se um dia eu sentisse. Hoje, não mais. Hoje descobri que todas as estruturas foram contra mim, talvez seja engraçado e irônico o que digo, mas de verdade? Pouco me importo como você irá interpretar esse texto, não me importo mais.
Hoje, vou me permitir chorar, deixar a mulher madura que todos os dias pensa antes de abrir os olhos que esses problemas não é maior que aquela doença sem cura do próximo ou senão a dor incontrolável de uma criança sem família e sem teto. Hoje vou permitir meus problemas serem maior que o planeta Terra. Quem não aprovar me achar maluca ou imatura, acredite nasci para aquelas pessoas que tem dedicação e a cada uma vida nova eu aguardo desesperadamente por uma vida de paz e aqueles que um dia saibam a verdadeira essência da minha existência.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um palmo longe do outro, uma vírgula afastando os horrores que desse texto vou me recitar, apenas pra mim e pra quem quiser se sujeitar á isso que chamo de meus tecidos de sonhos.
Já tentou decifrar a força que um sofrimento tem em nós? Eu nunca, porém toquei, me deixei entrar e por fim senti o doce começo daquilo que te faz tão mal, é algo sem nome, não é força que conduza o sofrimento para trás, a não ser você mesma. Não a quero.
Hoje, vejo o quanto sofrimento entre amores é pequeno e medíocre comparado a essa dor mórbida porem escaldante nos meus nervos, no meu corpo, no meu peito. É como se minha luz, aquela que nasceu comigo e protegida por um dos seus, apagasse, tão rápido quanto velinha de aniversário, sim. Doí feito arranhões na alma, como se eu morresse devagar debaixo d'agua, observado a frieza e o nível de força que ela teve em me permitir partir. Não acho nada disso pouco, do que escrevo sobre o que houve. Talvez nem os que estavam ali, me vendo com sangue nos olhos e totalmente fraca pra levantar mais uma vez e olhar pra face de um ser que me dedicou palavras e momentos bons, enfiando a cada segundo seus pés no meu peito, onde mora meu lugar mais puro, a ponto de parar, como um relógio fraco pela suas pilhas. É quase uma dor quando parte a joia que você mais ama, eu parti vendo que tudo se apagou as chamas do amor próprio em mim, desmoronou quaisquer abraço que poderia da-la ao me formar ou quando meu filho nascer e der seus primeiros passos, sim.
Eu estava bem pé, meu tronco está ereto, feito soldado do seu próprio ser. Lutando pela sobrevivência e dos seus, aqueles que viram e sentiram o desespero que em mim estava, a dor me envolvia feito cacto comendo calmamente um flor cravada entre pedras. Meus olhos se transformaram em peregrinos, quase olhos de Deus, se eu não tivesse visto a fúria e o ódio em me apunhalar pela frente ou onde fosse preciso. Meu coração balançava feito preso em blocos de ferro, minhas mãos escorriam suor quente. Sentia meu coração bater na ponta dos meus dedos, minhas pernas me impressionava para frente, alias, elas queriam voar, grudar bem forte naquele rosto que tanto me aplaudiu silenciosamente moldurando no seus lábios o quanto meu ser era especial para o dele. Meus olhos estavam irradiados de pena, ódio e fracasso. Não me havia mais forças... Eu perdi. E com ele, descobri que esse brilho daquela que me criou melhor que suas filhos se apagou por um hálito horrendo e sufocante, não me trazendo mais a paz e a verdadeiro sentido que cada um temos aqui.
Os ralos externos estão indo embora, minha pele absorve como se fosse qualquer machucado, nada tão diferente quanto aqueles que tive por brincar e não por brigar... Mas não, meus olhos não o veem assim, a cada despedida que tenho da minha própria perna, relembro como foi desesperador o que vi logo ali, dentro da minha casa. Enfrentei porém dentro do meu ser, não escondo, existe pedaços afundados que nunca mais vou consegui-los de volta. E enquanto aquela que tanto amei que tanto guardei algumas palavras que ela de certa forma merecia ouvir, eu me permitir guardar e, fui contra meu próprio caráter. Hoje só peço e imploro pro cara lá de cima me aliviar o que ninguém conseguiu rancar de mim, A Decepção.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os anos começaram bem, antes eu tinha uam facilidade tremenda em moldurar minha historia em fileiras de palavras... Eu sinto falta de me permitir falar com a boca, gritar tão silenciosamente a ponto nem um ser normal consiga mais ouvir a força e pertubarção que exsite em mim. Eu queria que você, sim você. Sei que posso dizer você, você me deixou claro que me sente de longe, então é pra ti. Meu pensamento que se prolonga por cinco minutos inteiros pensado á você.
Se você, divina feito o santo poderoso e unigênita - sua alma, queria permitir a dizer
 que não sei raciocinar mas sinto, com toda força do meu peito, sei que não deveria, mas fui escolhida por alguem como eu, dois pes, dois olhos, um coração e uma razão. Descobri que ser é quanto importante do que qualquer coisa, mais do que a mim. Por segundos Divina, eu queria que você ouvisse sem que houvesse palavras para isso, apenas os olhos seriam nosso dialogo, te calando e me calando após descobri o que venho passando ao um tempo. Eu queria poder gritar feito o animal mais poderoso, pra você ouvir a pronuncia desesperada porém desenhado militricamente para ser pronunciada e dita a você com doçura e calmaria. Foi assustador, foi horrendo, nojento e inesperado. Houve rasgos em mim e por um segundo perdi a razão e meu corpo todo, deitada com cada gota de água tocar meus olhos... Queria que você estivesse como sempre esteve, rezando e me cuidando do alto do baixo ou há poucos quilometros de mim. É divino e unigenito, amanhã ja posso esperar, nada... A confusão toma conta de mim, não digo nas minhas decisões dessa guerra tão baixa e tão suja e vergonhoso, eu me sinto pior que aquilo que não se tem valor, tudo voa, corre desaparece e aparece novamente com uma forma diferente que a outra, eu só queria desabafar me despedir do nunca aconteceu. O diálogo, não sei mais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Delírio

... Havia escuridão por todos os lados do sótão, não havia medo no ar, muito menos felicidades transbordando risadas por ai. Era um sonho avaliado em retratos memorizados por uma célula tão minuscula quanto as digitais que cobre cada corpo dos pés a cabeça.
Não havia tanta cor assim, era como se não mantivesse mais as cores mais brilhantes invejadas por olhos curiosos. Não havia traços separando um comodo com o outro, não havia realmente uma vida ali, eram tecidos de sonhos, novamente. Eu não enchergava nada além daquilo que meu coração queria ver e ser tocado novamente com rebeldia porém com toda intensidade do mundo que o amor nos faz sentir. É um único amor, eu digo. Enquanto não haver alguém que me possa acreditar em outra idéia sensata essa é a frase que conduz minha vida, disfarçadamente, não te convêm saber disso.
Foi bom vê-la, com os cabelos longos e pretos feito o infinito céu quando se despede do dia.
Foi bom encontra-la sorrindo de orelha a orelha como sempre faz, até nos meus sonhos você está. Seu cheiro é o mesmo, sua boca lisa, que eu sempre direi, sentirei falta.
O que importa é que sonhei com você e ali, a cor mais brilhante era a cor de seus dentes refletindo tal felicidade, eu ria contigo. Talvez a saudade me bateu, mas, ao mesmo tempo não se pode ter saudade, pois não a deixamos chegar. Mas eu senti uma saudade imensa, de tudo que vivemos até aqui, até onde foi. Até onde pode ainda vir á acontecer, como é hoje, como foi ontem e uns tempos atrás. É covardia da minha parte, caso você ler tudo que escrevo, sei que vai rir e sei que acharia interessante a minha dificuldade de escrever quando você está longe, ao mesmo tempo, aqui. No meu quarto, na minha vida, vinte e quatro horas por dia. De alguma forma.
Eu amo você e sei que amor é um só. Ainda torno a dizer, é você. Com seus cabelos pretos e longos, com seu sorriso branco e delirante, com toda essa especie de mulher que você está sendo hoje. Sei que cuidaria de mim, como faz a cada dia que dormimos e acordamos juntas, é incrível a sensação da saudade infernal que você me faz ter, mesmo estando aqui e dentro de mim.
Você é meu delírio e por toda minha vida eu vou ama-la, disfarçadamente, abertamente, com toda intensidade que você, conheceu e virá a conhecer, amor é um só. E você, é o meu.

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O ceu se encontra escuro, um borro amarelo luzia a esperança debaixo de um labirinto sem saida. Cada muro era engolido constantemente pelas folhas mortas cegando o fim daquele desespero. O ar nao penetrava nos poros, o individuo não havia mais vida. As gotas refrescava a poeira dormecida no peito quebradiço das folhas, jorrando barro na raiz envelhecida das arvores. Aos olhos do ceu, havia um infinito de entradas, algumas no começo desse jogo outras nas laterais onde a luz fraca nao se esforçava em trazer vida. Aquele chão que carregava o começo sem fim vivia abafado sem som e vestimenta, havia rachos por toda parte penetrando o cansaço da imortalidade mesmo morto a seculos. O individuo alto sem muito musculos desenhado na pele suas costelas e ferimentos do caminho incansavel, estava sujo e sem vida como aquele lugar, eram dois em um. Nao havia movimento de cerimonia por ter uma vida no meio de morte, a luz nao insistia no ser, perambulando sem rumo, seus pes tocavam friamente a poeira morta nas margens dos rachos, seus pes nao tinha mais cor natural, havia sangue pelo caminho onde ja havia tocado, marcando seu caminho sem fim a procura da felicidade.
O vento cantava desesperadamente no seus ouvidos, caindo bruscamente nas folhas secas mantendo suas costelas com infermidade porem inteiras, seus olhos nao havia vida, nada mais o cegava sem ser o sonho perdido e nunca mais esquecido. Suas roupas suadas marcavam os rasgos fundos em sua pele trazendo dor e comodidade pela perda. O medo e a solidão o abraçava trazendo frio pelo seu corpo todo a sensação de desamparo e arrependimento lhe cobria feito criança, seu coração batia apenas por bater, sem emoção por cada passo vitorioso no meio do terror que ja vivia dentro de si. Era impossivel sair sem seu sonho, estava tudo perdido naquela noite. Era falta, falta dela que o fez reviver o mar infinito de felicidade que nao degustava em sua boca ha tanto tempo, tudo era fim dentro de si proprio, nao encontrava a luz e nenhuma entrada chegava a ela. Então o individuo deitou se deixou abraçar pelos galhos espinhosos roubando seu pouco calor que mantia sua esperança acesa e por fim descansou meio aos destroços que seu coração se encontrava. Nada havia vida nem mesmo seu coração que morreu procurando por aquele sorriso vivo até no seu ultimo suspiro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

2012-13

Vamos dizer oi para a nova érea de 2013, nossa, achei realmente que 2012 havia mais de 365 dias, não havia mais suspiro dentro de mim, nem o pulsar dos meus pulmões contra qualquer tipo de alteração no clima. Estava exausta, exausta de tanta insistência de algo que hoje, não há mais sentido. Nem de um caminho nem de outro, se é que me entende. Como eu amadureci durante esses dias que parecia soar como milênios. Foi um grande espetáculo, confesso que houve mais duvidas e fracassos do que certezas e vitorias. Eu amei como uma louca tudo que me fazia bem, descobri corpos remendados pelo tempo outros tão novos quanto o ventre de qualquer mulher. Foi indescritível todas as sensações que puder tocar e sentir. Foram pessoas diferentes e de todas elas, aquela como sempre amei com todas as minhas forças passadas e futuras. Acredite, mulher é um cão domado pelo maior sentimento concebido pelo um ser humano. Foi maravilhoso meus fracassos, foi maravilhoso ler textos que me fez desabar e chorar feito criança, sentindo o desespero de nunca mais voltar tocar meu coração e ofuscando sangue por todos os lados da parede.
Fui dominada e não as dominei. Alias, dominei, talvez até demais, elas resistiram, Ela me resistiu e soube viver sem, primeiro do que eu. Fumei como uma desesperada a procura da sensação de paz e lá estava me alcançando no maior precipício que me jogara. Cai tanto quanto todas que me resistiu. Meu 2012 foi revolucionário, eu cresci e hoje, sei ver um horizonte que poucos vêem, eu vejo com dor e frieza, racionalidade, esse é o nome que posso dar aos adultos de hoje. Confesso que não sei me ver como gente grande, aquelas pessoas que faz o errado sabendo que é o errado, normalmente eu parava de errar quando alguma criatura paciente me fizesse enxergar o além do que apenas via. Minha alma ainda continua intacta, após anos de magoas e depois desse ano passado cheio de fracassos e decepções, principalmente comigo mesma, descobri que não existe apenas eu e meu coração partido eternamente, já que não sei esquecer, então será partido pra sempre. Hoje, meu valor pro próximo é bem maior, hoje sei sorrir sem aquela pra me motivar. É como se eu soubesse andar com minhas próprias pernas, como é incrível essa sensação, e, principalmente como é incrível que elas me resistiram e estão vivas melhor do que nunca, felizes. Me desapeguei, estou me desapegando e isso me torna mais feliz. Meu passado me atormenta com menas vezes. 2013 já começou bem, tenho pessoas boas de alma e coração do meu lado, tenho um amor que resistirá a mim e a vida inteira, caso Deus quiser, é, ele resistirá. Sou feliz. Hoje sei que não vim a toa, aquelas coisas que sentia de domingo, lembra? Todas aquelas sensações de outro mundo desconhecido estão se abrindo e sei, que não sou comum, isso me deixa forte, a sensação melhor do que amar é ajudar. Que seja assim, até Deus quiser. Quantos a elas, rezo infinitamente e desesperadamente, afinal, elas fizeram parte de mim, de alguma forma.